Carpeggiani é integro e estudioso, além de ter sido um excelente jogador. Resta saber se ele tocará o projeto do presidente do clube em aproveitar os garotos da base.
Acabou a novela do São Paulo Futebol Clube e Paulo Cesar Carpeggiani é o novo (de novo) treinador do tricolor. Mais uma aposta do presidente Juvenal Juvêncio em sua gestão, pois contrata um técnico competente e rodado, mas sem grandes títulos na carreira, salvo o Flamengo de Zico e Cia no começo da década de 80.
Carpeggiani conseguiu transformar o Atlético Paranaense de postulante ao rebaixamento a candidato ao G-3. É integro e estudioso, além de ter sido um excelente jogador. Resta saber se ele tocará o projeto do presidente do clube em aproveitar os garotos da base.
Se por um lado a sua primeira passagem no São Paulo, em 1999, o técnico ganhou notoriedade por afastar o goleiro reserva Roger que pousou nú em uma revista, por outro seus números foram razoáveis. Em 67 partidas foram 40 vitórias, 18 derrotas, nove empates e nenhum título.
- É uma honra trabalhar em um clube com uma estrutura fantástica, que faz parte da elite do futebol brasileiro. Terei todas as condições de desenvolver um trabalho - falou Carpeggiani para a redação do Lance!, por telefone.
Na carreira como treinador, Paulo Cesar Carpeggiani conquistou um Campeonato Carioca (81), uma Copa Libertadores da América (81), um Mundial de Clubes (81) e um Campeonato Brasileiro (82), pelo Flamengo; uma Copa da Arábia Saudita (84); um Campeonato Paraguaio (94), pelo Cerro Porteño e um Campeonato Baiano (2009), pelo Vitória.
Na Copa do Mundo de 1998, Carpeggiani comandou o Paraguai na surpreendente campanha chegando as oitavas de finais da competição. Naquela ocasião a seleção paraguaia foi eliminada pela França, campeã do torneio, na prorrogação. O zagueiro Gamarra se consagrou pela técnica apurada e por não cometer uma falta sequer em toda a sua participação na Copa, mesmo jogando machucado na partida contra os franceses.
Esse é o terceiro técnico que assume o São Paulo nesse ano, fato raro vivido pelo clube. A última vez em que o tricolor testou três treinadores em uma única temporada foi em 1998 com Nelsinho Baptista, Pita e Mário Sergio.
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