Blog do Lau

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Enfim, líder...

 

O São Paulo vendeu o primeiro jogo do primeiro turno. O que seria a estreia do time, virou a partida que levou o Diniz na liderança do campeonato. Nem todos da imprensa gostaram...

 

A permanência do Diniz, agora, surtiu efeito em matéria de pontos. Enquanto todos os holofotes estavam em Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro, chega o tricolor e com condições de abrir cinco pontos para o segundo colocado, quando a tabela igualar os jogos.

 

Sara, Brener, Luan, Diego Costa e Igor Gomes, todos de Cotia, ganham rodagem e corpo para levar o time sem as famosas quedas psicológicas. Daniel Alves é o Toninho Cerezo de século XXI e o Luciano encarna uma mistura de Serginho Chulapa e Luiz Fabiano.

 

Ainda não ganhamos nada, mas a autoestima está em alta com o desempenho nos clássicos, com as revelações e as classificações na Copa do Brasil.

 

É o grande voltando a ser grande...

 

 

Estanislau Jr

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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Assim como na vida, o futebol é feito de escolhas...

 

No último dia 10, veio a confirmação que o técnico Rogerio Ceni assinava o contrato com o Flamengo. Mesmo garantindo a sua permanência no Fortaleza até o final da temporada, que vai terminar em fevereiro de 2021, o mito deixava o clube que o acolheu duas vezes no meio do caminho pela possibilidade de ganhar títulos com o melhor elenco do Brasil. Foi uma escolha arriscada, com grandes chances de repetir a decepção que teve no Cruzeiro, ao pegar um time no meio da temporada.

 

No mundo paralelo, Fernando Diniz seguia sendo criticado e questionado pelas recentes eliminações do são Paulo, mesmo com o time mostrando evoluções e revelando vários jogadores da famosa Cotia, herança maravilhosa de Juvenal Juvêncio. Então foi a vez de Raí fazer a escolha, manter Diniz contrariando conselheiros, torcedores, imprensa, Lugano e o presidente Leco.

 

E, como capricho dos deuses do futebol, essas escolhas foram ligadas e determinantes para o atual momento dos times. Sem a sombra de Rogério Ceni, Diniz teve tranquilidade e o apoio da torcida, que viu seu ídolo cuidar da sua carreira em um rival direto pela Copa do Brasil. Já o Ceni chegou na Gávia como Jorge Jesus brasileiro, comparação que ele usou estrategicamente para ganhar a torcida rubro-negra. Era a antítese de Domènec Torrent.

 

Mas o Flamengo tinha dívidas com o destino. O clube foi o primeiro a voltar aos treinamentos forçando a barra para o Campeonato carioca voltar. Pode ser por isso o desgaste e as contusões de suas peças-chaves nesse momento. Também perdeu jogadores para a seleção e Rafinha para o mercado grego. E a conta chegou sem a garantia de Jorge Jesus.

 

E o Rogério Ceni embarcou nessa empreitada. E já balança no cargo.

 

Diniz, cuja validade estava no fim, renovou sua confiança e pode, finalmente, ser campeão e assim entrar para história do clube e se firmar no mercado de técnicos na América Latina.

 

Agora resta saber se o futuro presidente do são Paulo vai escolher manter o trabalho de Diniz e o atual presidente do Flamengo vai escolher manter Rogério Ceni até o final da temporada.

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

A ordem é ser São Paulo, contra quem for...

 

O futebol é realmente apaixonante. Mesmo com pandemia, sem publico e sem dinheiro com antes, o cenário é muito dinâmico. Até ontem o Rogério Ceni era uma divindade inquestionada, mesmo treinando o Fortaleza. Agora é o inimigo a ser batido, sem dó e se possível com requintes de crueldade. Assinou com o Flamengo e terá a segunda chance de tirar o São Paulo do caminho do único título que ainda não tem: a Copa do Brasil.

 

Fernando Diniz, até ontem, era apenas um tampão até o fim da temporada. Era uma peça a ser substituída por Rogério Ceni, que sem a atual diretoria, viria para mudar o São Paulo de patamar. Hoje a história girou 180° e tanto Diniz quanto o time, foram ovacionados e pegos no colo da torcida tão impaciente, mesmo o tricolor sendo um dos grandes destaques do Campeonato Brasileiro.

 

As coisas mudam, se transformam e quem não tem resiliência, fica pelo caminho.

 

Rogério Ceni é o único técnico que foi eliminado/classificado na Copa do Brasil. Endureceu com o Fortaleza e agora tem uma constelação milionária nas mãos para tentar ganhar pela primeira vez do seu ex-clube.

 

Já o Diniz, resistiu a pressão das eliminações para o Mirassol e Lanús, carrega nas costas as bobagens da diretoria e o peso do jejum de títulos do clube. Teve apenas um reforço, e que reforço, que foi o atacante Luciano, fruto da troca de Everton com o Grêmio. É o quarto colocado do Brasileirão com três jogos a menos. Goleou o Flamengo, no Maracanã. Ganhou do Palmeiras no estádio palestrino. Está invicto com os rivais paulistas em 2020. Tem a maioria de jogadores da base no time titular.

 

Precisou que o ídolo mandasse o recado que o profissional é o foco atual para a torcida torcer para seu time, como já fez com trabalhos piores comparados com o trabalho de Fernando Diniz.

 

Rogério Ceni será sempre ídolo, mas nunca será maior que o São Paulo. Que ele tenha sorte, mas sem títulos no Flamengo é o novo rico que gasta por moda e não por planejamento.

 

Vamos São Paulo, contra tudo e contra todos...

 

 

Estanislau Junior

 

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O Diniz não está fazendo um trabalho ruim...

 

O São Paulo não comemora um título desde 2012. De lá pera cá, passaram Muricy Ramalho, Paulo Autuori, Bauza, Juan Carlos Osório, Rogério Ceni, Cuca, entre outros. Ninguém ganhou. Ninguém sobreviveu ao fogo amigo da diretoria tricolor.

 

Diniz não pediu e não pede reforços. Erra, como todos os técnicos que trabalham na América Latina, não é mesmo Galhardo?

 

Promoveu Sara, Brener, Diego Costa, Paulinho Bóia. Igor Vinicius e Luan, cresceram com ele, mesmo o Luan sendo quase imposto pelo Raí.

 

Está em quarto lugar no brasileirão com três jogos a mesmo. Tem chances de fechar na liderança no final do primeiro turno.

 

Na derrota para o Lanús, o tricolor anotou dois gols no campo do adversário. A Sul-americana premia gols fora de casa.

 

Contra o Fortaleza, do mito Ceni, se classificou e o time mostrou um equilíbrio que há tempos não víamos nas cobranças de pênaltis.

 

Vocês acham que depois de tanta bobagem feita pela diretoria, qualquer técnico teria uma seleção nas mãos? O elenco é desequilibrado, inexperiente e com uma enorme carga pela falta de títulos.

 

Não, não estou dizendo que ele é o novo Telê Santana, mas o Diniz está trabalhando muito e crescendo com o time. Erra muito, peca nas substituições, mas vem entregando mais do que se espera de um time a beira de uma eleição, sem dinheiro e paz.

 

Se domingo o São Paulo conseguir um empate contra o Flamengo, será algo de extraordinário. A derrota é previsível. A vitória é possível.

 

Acredito no time e espero que em 2021, a nova diretoria seja parceira do clube e não um inimigo narcisista que destrói a tradição e o peso da nossa camisa.

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

 

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Neymar, mídia e racismo...

 

Um texto, por si só, nunca será 100% imparcial. Quem escreve traz consigo seus valores, ideais, preconceitos, julgamentos e sua opinião, por mais diminuída possível. Uso essa introdução para falar do caso Neymar e o racismo.

 

Neymar foi expulso na última partida de seu time contra o Olympique de Marseille. Alegou e acusou o zagueiro espanhol, Álvaro González, de racismo. É um caso sério, mediante a tantos acontecimentos e protestos pelo mundo, onde o racismo vem sendo combatido de frente por personalidades. Parece que o basta chegou para os criminosos e intolerantes.

 

Mas o Neymar é um produto midiático. Não consigo ver legitimidade em sua revolta, pois ele nunca fez nada pela causa. Quando teve que pedir desculpas, usou uma marca para render o discurso em forma de comercial.  Tudo que quer, seu staff corre para lhe proporcionar. Vive cercado de privilégios na seleção, onde a igualdade nunca fora lembrada e defendida por ele.

 

Mesmo assim, se realmente houve racismo, o espanhol deve ser punido.

 

Seu amigo super campeão na Fórmula 1, Lewis Hamilton, está enfrentando o sistema e se expondo por essa causa. Principalmente em um ambiente mega autoritário e conservador como é o automobilismo da F1.

 

Mesmo assim, se realmente houve racismo, o espanhol deve ser punido.

 

O adulto Ney quer ser o melhor do mundo e ele sabe que não conta com o carisma dos técnicos e jogadores que votam. É como se fosse um Oscar, o premiado tem que ter algo a mais na vida para ganhar a simpatia e aliar com seu talento para ser premiado. Pergunte para Leonardo DiCaprio.

 

Mesmo assim, se realmente houve racismo, o espanhol deve ser punido.

 

Espero que seja apenas uma má vontade minha com o Neymar e que ele realmente esteja falando a verdade. Ninguém deve ser ofendido por causa da sua cor.

 

Mesmo assim, se realmente houve racismo, o espanhol deve ser punido.

 

O estranho é que nenhum jogador daquela partida saiu em defesa de Neymar.

 

Mesmo assim, se realmente houve racismo, o espanhol deve ser punido.


Espero que venham as provas e que o espanhol sirva de exemplo para o combate ao racismo no futebol e no mundo...



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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Baú Tricolor (Revista oficial São Paulo 1993)






















Estanislau Jr
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quarta-feira, 15 de abril de 2020

O mundo não é justo. O futebol, menos ainda...


O ano de 2019 foi quase todo do Flamengo. Campeão carioca, ainda sob o comando de Abel Braga, o clube investiu horrores para formar um verdadeiro esquadrão. Acertou na contratação de Bruno Henrique, que jogou demais e trouxe o português Jorge Jesus, que quase foi parar na cidade do galo. Com dinheiro e a maioria da mídia, o Flamengo só não ganhou a Copa do Brasil e o Mundial de Clubes.


Porém, no mesmo ano, um incêndio vitimou dez garotos do ninho do urubu. Sonhos de uma carreira internacional interrompido por chamas, queimaduras e dor. E o tratamento do clube foi abaixo das expectativas. Frieza do mundo dos negócios para uma entidade que quer pagar uma fortuna para a renovação do técnico português. A medida para reparar a perda das famílias é infinitamente menor da mão aberta do time atual.


Dentro de campo, o jogo contra o Emelec teve um pênalti claro não anotado para os equatorianos. A sorte acompanhou o time em toda a Libertadores, até mesmo na final quando foi dominado pelos argentinos do River Plate. No Brasileiro, vários jogos em campo neutro beneficiaram o Mengo.


A soberba do clube é tanta que prejudicou o ganho dos demais clubes do campeonato carioca desse ano por se sentir “galáctico demais” para ganhar como os demais grandes do Rio. A negociação só visa os interesses do Flamengo e não agrega para salvar o fraco Campeonato Carioca.


É difícil imaginar uma união dos clubes brasileiros se o clube da moda, atualmente o Flamengo mas já foi o Corinthians, São Paulo e Palmeiras, não enxergam um palmo longe do próprio nariz.
Mas uma hora a conta chega.

E que os outros clubes se aprimorem para não transformar o Flamengo, querido da mídia, o único clube de “oto patamar” e aumentar o abismo e receitas e prêmios em relação aos demais...       




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