Da liderança para o terceiro lugar e a cabeça de Adilson Batista de bandeja
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Art Estanislau Junior |
Ainda de ressaca da festa do mês passado, quando o clube comemorou seu centenário muito bem vivido, o Corinthians assiste seu castelo de areia ruir nesse final de temporada. Muito marketing e muitas promessas transformaram o ambiente profissional em um palanque de Andrés Sanches, que comemorava e alfinetava seus rivais. Utopia que manobrou a massa corintiana escondendo dela os verdadeiros problemas.
Como no ano passado, o rendimento do time caiu bruscamente no segundo semestre. Da liderança para o terceiro lugar e a cabeça de Adilson Batista de bandeja. Ronaldo, para fiel, somente no Twitter mesmo. O jovem Dentinho não se recupera e a torcida insiste em cobrar, de forma ameaçadora, os jogadores se esquecendo de Mario Gobbi e Andrés Sanches. Irracionalidade contra o próprio patrimônio.
Quando o Corinthians coloca seus 11 titulares em campo é um time muito forte. Mas precisou mexer na zaga, meio campo e ataque e pronto, acaba virando um time comum. E para uma folha de pagamento alta, não é aceitável uma deficiência como essa. Ronaldo, Souza, Danilo, Bobadilha e Defederico ganham muito e produzem pouco.
É certo que o campeonato não está definido e uma mudança de postura, pelo menos dentro de campo, poderá levar o Corinthians novamente à liderança.
O título poderá fazer o mesmo estrago que fez no Flamengo, mas para torcida, seria bem vindo. Se continuar sem rumo, nem a vaga para a Libertadores será alcançada.
Ser grande tem o seu preço e o Corinthians não pode ser usado de maneira doentia e nada transparente de Andrés - discípulo de Dualib - amigo de Kia - escudeiro de Ricardo Teixeira e cabo eleitoral de Lula.
A vida é feita de escolhas e algumas delas começaram a cobrar o alto preço do clube...
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