Blog do Lau

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domingo, 13 de novembro de 2011

Diário de um fracasso nacional


  • ·        13 de novembro de 2011


Aqui me encontro sem saber o que o futuro está preparando. Sinceramente não sei se começo a guardar dinheiro para encarar um pacote de viagens para a Copa do Mundo em meu país ou simplesmente aguardo para ver se realmente esse evento sairá do campo da desconfiança vingará. As coisas aqui no Brasil são estranhas e todo mundo sabe que muita gente está interessada apenas no nosso dinheiro. Pagamos os impostos mais caros do mundo e corremos o risco de não atender as exigências da FIFA pela falta de estrutura. 

E o tempo passa...

Pela primeira vez uma Copa do Mundo terá 12 sedes. Pela logística do país, uma boa alternativa para promover o turismo. Porém, para que isso dê certo, é preciso construir estádios que nem sempre terão uma atividade continua depois da Copa. Nossos aeroportos não suportam a demanda de um evento com essa envergadura e isso sem falar que a rede de hotéis, a assistência médica e o transito que são de terceiro mundo. A chance de passar vergonha é monstra e seremos expostos para o mundo todo como um território nativo e sem lei. Um tiro no pé.

Aqui em São Paulo, o centro brasileiro mais desenvolvido, o caso é seriíssimo. Após várias negativas da FIFA e CBF para o estádio do Morumbi, a região de Itaquera já começa a ver as obras do estádio corintiano que será o palco de abertura da Copa. Entre os dutos da Petrobrás e a manobra para usar o incentivo fiscal da região, uma torcida e a população local estão orgulhosos pela vitória política. Andrés Sanches, atual presidente corintiano, brigou, chorou e até debochou ao defender seu ousado projeto que, em condições normais, não passaria se R$ 500 milhões. Hoje a estimativa para a construção desse estádio beira o dobro e tudo isso sem nenhum remorso. Viva o Brasil e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões, como diria Renato Russo.

Assim começo a registrar, também atrasado como as obras, essa saga onde o final não dependerá dos heróis e sim, dos donos dessa terra onde moramos de favor...

Twitter: @blogdolau

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Brasil, talvez o único pesadelo do Barcelona




Mais uma vez o poderoso Barcelona cruza o caminho dos brasileiros em uma final de temporada. Como em 1992 e 2006, o melhor time do mundo, considerado pela maioria, disputará o título mundial e terá o Santos pela frente. Clássico do mais belo teor da palavra.

Em 1992, o mundo parou para ver dois esquadrões comandados por duas lendas. O São Paulo de Telê Santana e o Barcelona de Johan Cruijff. Futebol-arte aliado a uma disciplina tática poucas vezes vista por nós, pobres mortais.

O jogo foi disputado no Japão e o tricolor conseguia na época, agradar todas as torcidas com o seu futebol eficiente e elegante. Se por um lado o meia Raí precisava sair da sombra do irmão Socrates e entar de vez na história do futebol mundial, por outro, o bulgaro Stoichkov necessitava bancar sua soberba e derrotar os “indios” sulamericanos. Raí marcou duas vezes sendo o melhor da partida , vencendo o bulgaro que mais tarde faria uma dupla mágica com Romário na Catalunha. Nesse  jogo o jovem Guardiola era o zagueiro dos espanhois.

O segundo embate entre brasileiros e espanhois aconteceu 14 anos mais tarde. Em 2006 o Internacional, de Abel Braga, teria um outro holandes, Frank Rijkaard, no comandando o Barça. Fernandão, Iarley e Alexandre Pato viram o mediano Adriano Gabirú vencer o goleiro Valdés e garantir o primeiro mundial para o colorado. Ronaldinho Gaúcho, ex-gremista, e Deco, craque luso-brasileiro, não acreditaram que um dominio avassalador, como foi do time catalão, desmoronava com a eficiencia, disciplina e humildade dos comandados de Abel.

Brasil 2 x 0 Barcelona.

Esse ano o já consagrado Barcelona encara o resnacido Santos, que por tantas vezes encantou o mundo na era Pelé. Inclusive, essa é uma das duvidas de cronistas e torcedores do mundo todo.

Será que esse Barcelona é tão maravilhoso que aquele Santos?

Em um virtual jogo entre essas equipes, que levaria a melhor?

Porém nada disso será lembrado se o abusado Neymar e o “rabujento” Muricy derrotar o melhor do mundo Messi e o bom moço e genial Guardiola.

Para isso acontecer, temos que torcer para que nenhum Mazembe da vida estrague o grande embate entre Ganso x Iniesta, Valdés x Rafael, Arouca x Xavi, Borges x Villa, Muricy x Guardiola e o tão esperado confronto de Messi x Neymar...

São Paulo 2 x 1 Barcelona
Data: 13/12/1992

Local: estádio Nacional de Tóquio

Árbitro: Juan Carlos Lostau (ARG)

Público: 60 mil pagantes

São Paulo: Zetti, Vitor, Adilson, Ronaldão e Ronaldo Luis; Toninho Cerezo (Dinho), Pintado e Raí; Cafu, Palhinha e Muller.

Técnico: Telê Santana

Barcelona: Zubizarreta, Ferrer, Koeman, Guardiola e Euzébio; Bakero (Goicoechéa), Amor, Witschge e Beguiristiain (Nadal); Stoichkov e Laudrup.

Técnico: Johann Cruyff

Gols: Stoichkov aos 11min do primeiro tempo e Raí aos 27min do primeiro e aos 34 minutos do segundo tempo.



FICHA TÉCNICA: INTERNACIONAL (BRA)
X
BARCELONA (ESP)

Data: 17 de dezembro de 2006 (domingo)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, no Japão
Horário: 8h20 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Batres (Guatemala)
Assistentes: Carlos Pastrana (Honduras) e Leonel Leal (Costa Rica)
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão; Alexandre Pato e Iarley
Técnico: Abel Braga
BARCELONA: Víctor Valdés; Zambrotta, Puyol, Rafa Márquez e Van Bronckhorst; Edmílson (Thiago Mota), Iniesta e Deco; Giuly, Gudjohnsen e Ronaldinho Gaúcho
Técnico: Frank Rijkaard
Gol: Adriano Gabiru (Internacional), 37 min segundo tempo


Estanislau de Oliveira Lima Junior


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Contra a crise, São Paulo aposta no incerto e arriscado



Ele voltou...

Emerson Leão está de volta ao São Paulo, pelo menos até o final de ano. Campeão Paulista em 2005, Leão montou o time que fora campeão da América e Campeão do Mundo daquele ano. É o nome certo para o momento de crise são paulina, segundo o mandatário Juvenal Juvêncio.

Leão sempre inicia bem um trabalho. Já salvou muitos times do rebaixamento e quando precisou lançar garotos da base, quase sempre teve sucesso. Só que na contramão, Leão sempre teve dificuldades para lidar com grandes nomes. Brigou com Tevez , Mascherando e Carlos Alberto, no Corinthians. No São Paulo, barrou o craque Falcão, do futsal e em outros clubes não teve pudor nenhum de vetar nomes de jogadores experientes.

Assim é Leão, como uma quimioterapia que ataca a doença, mas cobra em efeitos colaterais em pouco tempo.

O presidente são paulino pode até reforçar o discurso de que o time precisa de um disciplinador e que Leão foi bem na primeira passagem pelo clube, mas o técnico é mais um desempregado que foi contratado por um valor bem abaixo do mercado. Seguindo essa política, o São Paulo amarga um jejum de títulos desde 2008, ainda na era Muricy.

Se o sistemático Leão agarrar a chance e não deixar a vaidade interferir no comando, quem sabe ele possa levar o São Paulo novamente a um patamar de respeito no futebol brasileiro.

Porém a chance de dar errado ainda é um maior, mais uma vez.

É pagar para ver, de novo...



Estanislau de Oliveira lima Jr


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São José do Rio Preto - SP

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O cigano Adilson Batista e os clubes brasileiros

Ele foi o capitão da conquista da Libertadores pelo Grêmio, em 1995, e marcou história no Corinthians em 2000 ganhando o primeiro Mundial de Clubes da FIFA. Como jogador era um líder nato e aliava a sua raça com um excelente posicionamento dentro de campo. Assim era o jogador Adilson.

Encerada a carreira de atleta, o então zagueiro assumia o sobrenome Batista e se aventurava como técnico de futebol. Em dez anos de carreira, acumulou três títulos estaduais com América- RN. Figueirense e Cruzeiro e muitas criticas.

No Cruzeiro foram 170 jogos. Quase conquistou a América novamente em 2009, agora como técnico, mas o Estudiantes de Verón e Cia viraram um jogo que parecia perdido para os argentinos. Talvez esse vice foi o responsável eternizar a desconfiança do trabalho de Adilson Batista.

Talvez...

Poucos treinadores tiveram a chance ele teve. Em menos de 12 meses treinou quatro grandes clubes do Brasil como Corinthians, Santos, Atlético Paranaense e São Paulo. Fracassou em todos.

No Corinthians teve que substituir Mano Menezes, que assumira a seleção brasileira. Comandou o time em apenas 17 partidas. Seu jeito disciplinador esbarrou nas regalias de Ronaldo, Roberto Carlos e Dentinho.

Já no Santos, sensação do futebol brasileiro, sua validade foi de 11 jogos. Apenas uma derrota e um gosto amargo de injustiça.

Comandando o Furacão paranaense, Adilson Batista ficou apenas em 14 rodadas do Brasileiro 2011. Seis derrotas e o risco iminente de rebaixamento pesaram contra o técnico.

Por fim no São Paulo, terceiro grande clube paulista de seu meteórico currículo, durou um pouco mais no cargo. Após 21 partidas e um sexto lugar, fora da zona de classificação para Libertadores, Adilson Batista é demitido sob a alegação de um comandar time acomodado e decadente.

Qual é o seu maior erro?

Insistir com os três volantes ou “inventar” posições e substituições pouco eficientes?

Se por um lado, Adilson Batista não se firma como um técnico de ponta, por outro lado ele é beneficiado com a falta de opção dos clubes em insistir sempre com os mesmos nomes.

Agora é tempo de repensar na carreira e comandar uma equipe fora dos grandes centros de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas e Rio de Janeiro.

Quanto aos clubes, uma lei limitando as transferências dos técnicos de uma mesma divisão, pode acabar com essas aberrações e assim, quem sabe, as categorias de base sejam cuidadas com mais profissionalismo...





Estanislau de Oliveira lima Jr

Blog http://blogdolaujr.blogspot.com/

São José do Rio Preto – SP

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os gols de Cruzeiro e São Paulo pela 28ª rodada

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A banalização do ídolo...



O que realmente significa a palavra ídolo?

 No dicionário, ídolo é:

1 Figura, estátua que representa uma divindade que se adora.

 


2 Fig. Pessoa pela qual se tributam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente.
3 Personalidade que desfruta de grande popularidade (artistas populares, esportistas e etc.).

Mas será que os nossos ídolos realmente seriam tão venerados, por exemplo, há 20 anos?

Na musica assistimos medianos travestidos em super astros. Quem é capaz de eternizar um CD do Luan Santana ou do Restart como uma joia rara desse século?

No esporte, principalmente no futebol, a manobra acontece da mesma forma. A midia está tão preocupada em formar idolos que um mundo virtual se constrói a cada dia. Empresários parasitas e uma midia vendida declaram Neymar como Pop Star e Leandro Damião como sucessor de Ronaldo e Romário. Exagero que a grande massa assimila e compra os produtos fúteis e desnecessários.

Valdívia é ídolo do Palmeiras?

Dagoberto é o símbolo da tradição são-paulina?

Chicão é maior que o Corinthians?

Hoje, no futebol, temos alguns ídolos de verdade sim. Rogério Ceni e Marcos, seguramente entre os melhores goleiros do mundo de todos os tempos, são provas dessa analise. Rivaldo, por tudo que fez e que faz, é sim um ídolo. Juninho Pernambucano é o grande nome do Vasco.

Vamos parar de tentar vender enganosamente certos produtos e jogar limpo com os consumidores brasileiros?

E, alongando um pouco essa prosa, a Copa do Mundo não está essa maravilha para o Brasil. Não tempos aeroportos dignos desse evento, nossa assistência médica não é boa e nossos estádios ainda são meras promessas de malandros e políticos. E o meu, o seu e o nosso dinheiro está financiando essa utopia.

Chato eu?

Desculpe, apenas não sou alienado a certas manobras...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Argentinos Bolatti e Guiñazu falam sobre o superclássico da Seleção Brasileira

Recordar é viver... 




Fonte: Globo.com

sábado, 3 de setembro de 2011

Uma lição argentina...


Uma coisa que os brasileiros precisam aprender: reconhecimento.

Nosso país tem uma memória curta quando se trata de grandes nomes do esporte e da musica. Somos modistas e, quase sempre, muito cruéis com nossos ídolos. Julgamos o momento e simplesmente nos esquecemos da história.

Antes de começar a partida entre Argentina e Brasil, do técnico Rubén Magnano, a torcida argentina aplaudido de pé o responsável pelo feito dourado de Athenas, em 2004.Os brasileiros que lá estavam viram, com um ar de constrangimento, a bela homenagem a Magnano.

Nós já vaiamos o Ronaldo, Zagalo, Telê, Bernadinho, entre outros. Zico foi traído na Gávea, Roberto Dinamite expulso de São Januário e o ex-atacante e comentarista, Denílson, impedido de treinar no São Paulo, mesmo sendo vendido em 1998 por U$ 36 milhões que reformaram o Morumbi.

Se Pelé é indiscutivelmente melhor que o hermano Maradona, porque que apesar da sua vida torta é muito mais defendido e amado que o nosso camisa 10?

O passado é importante para entendermos o presente e abre as oportunidades do futuro.
Ainda temos muito que aprender, apesar de muitas vezes deixarmos a soberba golpear nossa memória e minar a nossa gratidão...


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Imperdível, a melhor entrevista do ano!!! Papo com Benja recebe Jorge Kajuru (TV Lance!)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os gols de São Paulo x Bahia (Brasileiro 2011)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rio Preto entra no circuito internacional do tênis



 


Cidade sedia pela primeira vez evento da série Challenger Tour da ATP com premiação de US$ 50 mil + H

Fonte: Assessiva Comunicação

 O Torneio BVA Challenger 2011, competição da Série Challengers Tour da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), que será realizado entre os dias 24 a 30 de outubro, nas quadras de saibro do Harmonia Tênis Clube, em Rio Preto, vai colocar a cidade no circuito internacional do tênis. O challenger, realizado pela primeira vez na cidade, vai oferecer premiação total de US$ 50 mil e contará pontos para o ranking da ATP como um evento de US$ 75 mil por oferecer hospedagem aos tenistas da chave principal. A premiação, que é a quarta maior paga no país, vai atrair grandes nomes do tênis mundial. A coletiva para lançamento do torneio foi realizada nesta segunda-feira (18), no HTC, com a presença de autoridades e diretoria do clube. 


O presidente do Harmonia Tênis Clube, Aimar Matarazzo Ribeiro, destaca a importância do evento para a cidade e região. “Do início do ano até agora, só nove challengers foram confirmados no Brasil e, seis deles, com premiação menor da que vamos oferecer aqui. Temos que agradecer muito a parceria firmada com o Banco BVA e também a Prefeitura que nos possibilitou trazer esse grande evento para Rio Preto”.

O torneio challenger é uma série internacional de torneios de tênis profissional, que permite aos jogadores ganharem pontos no ranking suficientes para entrarem no nível dos torneios ATP.  


Para o diretor do torneio, Samir El Assal, a realização do challenger abre muitas perspectivas para o esporte na cidade e reforça iniciativas como a do Centro de Excelência, que funciona no Harmonia Tênis Clube em parceria com a Prefeitura. “Já estamos respirando tênis e com o challenger a molecada vai se motivar ainda mais. Um evento desses atrai o interesse dos jovens e incentiva o treino. Ver os ídolos de perto, poder acompanhar uma partida ao lado de um tenista top 50, top 100 é tudo que eles querem”, afirmou Assal.


Os preparativos já começaram. A diretora de tênis do Harmonia, Mariko Igarashi, antecipa providências para receber atletas, árbitros, imprensa e público com excelência para tornar o evento referência no interior. “Realizar um challenger no Harmonia é um sonho que vamos tornar realidade”, explica.


O Challenger deve estender sua repercussão para além das quadras e dos amantes do tênis.  O evento vai promover o turismo e impactar positivamente no comércio na cidade. “A rede hoteleira e restaurantes vão ser beneficiados. Vamos entrar no circuito do tênis mundial, uma iniciativa inédita na cidade”, afirmou o diretor de esportes do Harmonia, Carlos Cury.






Harmonia será referência nacional no tênis, avaliam tenistas


São José do Rio Preto - Dois dos maiores nomes do tênis nacional, Thiago Alves e Augusto Laranja comemoraram a realização do Torneio BVA Challenger 2011, em outubro, em Rio Preto. Os rio-pretenses falaram da importância para a cidade e, em especial, para os tenistas mais jovens, que vão poder estar ao lado de feras do tênis internacional. Para eles, o Harmonia Tênis Clube passa a ser referência nacional no esporte. 


“Os mais novos poderão ver os tenistas treinando, conferir a rotina deles. É um ótimo incentivo. E para nós será muito bom poder jogar em casa um evento desse tamanho, com o apoio da torcida, a família por perto”, afirmou Laranja, de 19 anos, um dos melhores atletas da nova geração brasileira que na próxima semana participa do future de Jundiaí.


Alves, ex-número 1 do país, campeão de challengers como o de Quito e o Aberto de São Paulo, afirma que o evento na cidade mostra o poder do Harmonia e da Prefeitura no tênis nacional. “É o maior evento que Rio Preto realiza dentro do tênis. Será um privilégio poder jogar um torneio desse nível aqui na minha cidade. Perto da família, dos amigos”, afirmou o atleta que voltou neste ano a defender Rio Preto em competições como os Jogos Regionais. Alves viajou na última nesta sexta-feira (15) para a Alemanha, onde joga interclubes pelas próximas duas semanas.



Projeto do Harmonia Tênis Clube, aprovado no Ministério do Esporte, é o maior do país


São José do Rio Preto – E se não bastasse a ótima notícia da realização do Challenger BVA 2011, o Harmonia Tênis Clube (HTC) teve o seu projeto de formação de tenistas aprovado no Ministério do Esporte e publicado, nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial da União. O projeto, no valor de R$ 1.634.162,55, é amparado na Lei de Incentivo ao Esporte, e já esta credenciado para captação dos recursos. É o maior projeto do país voltado ao tênis, ficando a frente de projeto do Palmeiras, de R$ 1,2 mi.


Empresas que queiram participar, ao invés de pagarem o imposto de renda, podem investir 1% (no caso de pessoa jurídica) e 6% (no caso de pessoa jurídica) do que recolhem no projeto do HTC. Serão beneficiados 100 tenistas, sendo 50 de alto nível e outros 50 no projeto social. 


O diretor de esportes do Harmonia, Carlos Cury, um dos idealizadores do projeto estava muito feliz ao falar sobre a aprovação. “Agora vamos focar nos parceiros e amigos empresários que queiram vincularem seus nomes ao esporte e ao nosso tênis que faz tanto sucesso”. O HTC pode captar os recursos até o mês de maio de 2012.


Challenger já agita Rio Preto. Saiba mais sobre o torneio


São José do Rio Preto - O Torneio BVA Challenger 2011, que será realizado entre os das 24 a 30 de outubro, nas quadras de saibro do Harmonia Tênis Clube (HTC) já agita a cidade e, principalmente, o clube rio-pretense. A diretora de tênis do HTC, Mariko Igarashi, que milita no esporte há vários anos falou sobre o torneio e sua importância para a cidade.

            
O que é o challenger? 

Mariko Igarashi - É um evento inédito na nossa cidade e região, do qual participam jogadores de alto nível profissional. É um torneio que faz parte da série Challenger Tour da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), quando receberemos desde a arbitragem internacional como tenistas estrangeiros nas dependências do clube, atraindo desta forma, um público formador de opinião, prestigiando um espetáculo de grandes nomes mundiais.

Qual a importância de um challenger? 

Mariko - O torneio Challenger, atualmente 10 sendo realizados somente no Brasil, demonstra que a modalidade tem recebido importantes apoios de empresas privadas, dando relevância a realização de torneios profissionais, motivo de inspiração aos tenistas. Bem como colocar a cidade de Rio Preto como fomentadora de esportes. 

Quais desafios para a realização deste evento internacional? 

Mariko - É um desafio relevante e rigoroso já que demanda padrões de regras e infraestrutura estabelecidas pela ATP.

O evento será aberto ao público? 

Mariko - Em concordância com os patrocinadores e o clube HTC, a entrada será gratuita. Nos jogos da semifinal e final a entrada será 1 quilo de alimento não perecível, que doaremos em prol de entidades sociais da cidade. Esperamos cerca de 20 mil pessoas em todo o torneio.

Serão quantos dias de jogos?

Mariko - São nove dias consecutivos, sendo dois deles a fase classificatória (qualificatório).

Quem participa do challenger? 

Mariko - A chave principal será composta de 32 jogadores de ranking ATP entre 50 a 150. Também haverá chave de duplas.

Quais tenistas disputam challenger? 

Mariko - Todos os melhores tenistas da atualidade, como Rafael Nadal, Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray, Thomaz Bellucci, entre outros, jogaram torneios da série Challenger da ATP como forma de preparação para os torneios do ATP World Tour. André Agassi, por exemplo, teve sua primeira vitória profissional na Bahia. O francês Gasquez, o americano Roddick, o argentino Juan Mônaco e o espanhol Rafael Nadal já jogaram também no Brasil. Enfim, a lista é enorme, mas são nomes memoráveis no cenário do tênis mundial.

O que representa o challenger para o HTC? 

Mariko - O HTC é um clube que dispõe de 11 quadras de saibro de altíssimo padrão, além de infraestrutura de suporte adequado para a realização de grandes competições, onde na última década foram realizados mais de 30 eventos, entre os quais os supervisionados pela Federação Paulista de Tênis, Torneio Profissional Future, Torneios Abertos, Torneios Brasileiros Infanto Juvenis, Torneio Brasileiro de Veteranos, entre outros. Dispõe também de um Centro de Treinamento para atletas, o que torna o clube altamente capacitado e referência na realização de eventos deste nível.