Blog do Lau

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Felipão ainda vive da conquista de 2002

Sem conquistar um titulo de expressão desde a Copa do Mundo Japão/Coréia, Luis Felipe Scolari vem perambulando em grandes projetos pelo mundo sem a mesma eficiência que o transformou em um técnico de primeiro escalão no futebol mundial. Seu estilo paizão, muitas vezes sem paciência com a imprensa, criou uma marca que se destaca muito mais pela união do elenco do que uma variação tática durante uma partida. Ainda sem vencer no Palmeiras, uma inevitável reciclagem divide espaço com o seu reconhecido nome.



Em Portugal Felipão mudou a mentalidade de uma seleção mediana, viúva de Euzébio, para um time competitivo e respeitado. Mas nem só de respeito se constrói uma seleção. Os irmãos lusos perderam uma Eurocopa em seus domínios para um país historicamente inferior ao time de Cristiano Ronaldo, Figo, Deco e Cia. Na Copa da Alemanha, em 2006, o quarto lugar deixou o gostinho de “acho que dava” na boca dos portugueses.



Em 2008 assumiu o Chelsea com um elenco milionário nas mãos. Trouxe o Deco, brasileiro que o Big Phill lançou na seleção portuguesa, mas não soube comandar a vaidade dos jogadores, principalmente de Drogba, grande ídolo londrino. Demitido, aceitou se exilar no time Bunyodkor, no Usbequistão, em troca de muitos, mas muitos dólares.





Agora no Palmeiras, time que fez um esforço tamanho para repatriá-lo, Felipão ainda não venceu e também não mudou nada em relação do que já havia sendo trabalhado no clube. Ganhou os reforços de Kleber Gladiador e do mago Valdívia, que ainda não estreou, mas ainda sente a falta de um elenco maior e de mais qualidade. Mas esses problemas Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Antonio Carlos também sofriam. Apenas interino Jorginho não reclamava.



Recentemente em uma entrevista Luis Felipe Scolari já manifestou certa irritação ao ser questionado pela ausência de vitórias. Beirando a zona de rebaixamento, o Palmeiras terá que se reencontrar enquanto ainda o Campeonato Brasileiro não chega ao segundo turno.



Até quando compensa investir alto em um técnico renomado e não em jogadores diferenciados?



No Brasil os técnicos são valorizados de maneira exagerada?



Você contrataria um profissional super valorizado em sua empresa ao invés investir em estrutura, maquinário e um quadro de funcionários bem treinados e competentes?



Fica a dúvida em relação ao Felipão que parou no tempo e vive apenas dos juros de sua vencedora carreira.




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Estanislau de Oliveira lima Jr



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São José do Rio Preto - SP







1 comentários:

Ricardo disse...

Felipão vive de vitórias do passado ? Claro que não, bastou alguns resultados ruins e logo vem as criticas e não importa quem seja né. Mais uma vez o Felipão irá provar o contrário para vocês da imprensa, aguardem.

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