Domingo será um dia especial para o estado de São Paulo, principalmente no âmbito esportivo. O Grande Prêmio do Brasil, por exemplo, tem possibilidades de consagrar o piloto Fernando Alonso como campeão da temporada. No futebol, o clássico Majestoso coloca frente a frente o sonho corintiano de ganhar um título no centenário e a frustração do são-paulino em poder ficar de fora da festa da Libertadores 2011. Muitos interesses na pista e no campo.
A Ferrari e seus pilotos foram colocados em xeque nessa temporada por aderirem ao famoso “jogo de equipe”. Uma manipulação clara de resultado que concedeu ao espanhol a vantagem de chegar ao Brasil dependendo apenas de sua colocação para garantir ou decidir no próximo GP o campeonato. Felipe Massa, de orgulho brasileiro para mais um fiel segundo piloto, admitiu ajudar (armar) para favorecer o companheiro. Já os pilotos da RBR não pensam em filantropia, apenas honram o espírito esportivo e vão disputar centímetro a centímetro de Interlagos.
Seja qual for o resultado, a Formula 1 é negócio, um grande negócio e não um esporte.
No futebol um confronto marcará os amigos da CBF contra seus desafetos. O Corinthians tem passe livre com Ricardo Teixeira e o São Paulo é persona non grata pelo ditador. Os erros de arbitragem serão mais questionados do que nunca nessa partida. Carlos Eugenio Simon, arbitro mediano que apitou em três Copas do Mundo, será o homem de confiança da entidade. Sua fama em interpretar com competência as mensagens extra-campo preocupa.
Para um torcedor comum, que não acompanha a Formula 1 e não se deixa envolver com as falcatruas dos nossos dirigentes de futebol, o domingo será diferente. Para os demais, muita discussão em torno dos balcões dos bares (e espero que seja só isso).
O momento é de decisão e deixando de lado esses detalhes obscuros, a cidade de São Paulo será a capital mundial do esporte.
Blog do Lau

sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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