O país da Copa do Mundo
Em 2014 teremos a segunda Copa do Mundo em solo brasileiro. O país cinco vezes campeão do torneio receberá autoridades do mundo inteiro.
Mas como será essa recepção?
Ainda não temos um lugar e um estádio em São Paulo. O projeto corintiano ainda esbarra na capacidade para a abertura da Copa e resta definir quem vai pagar a conta extra.
Também não temos uma cultura receptiva, pois as torcidas (des) organizadas insistem em seguir a lei da selva proporcionando brigas e afastando a família dos estádios. Para piorar, no jogo entre Goiás e Palmeiras, o técnico Luis Felipe Scolari foi atingido por um rádio enquanto concedia uma entrevista.
É assim que estamos nos preparando para a Copa?
Carrasco do Brasil I
Nome: Ekaterina Gamova
Nacionalidade: Russa
Data de nascimento: 17 de outubro de 1980
Clube: Dinamo Kazan
No Vôlei, Ekaterina Gamova foi simplesmente perfeita. Considerada a melhor jogadora da Copa do Mundo, a russa transformou seus 2,02 m. de altura em 35 pontos na final.
Mas o maior ponto de Gamova foi oferecer o título para a compatriota Natalia Safronova sofreu um derrame cerebral durante um treinamento do Dínamo de Moscou em dezembro do ano passado. Ela, que chegou a ficar 18 dias em coma, permanece internada desde então.
Uma verdadeira campeã, dentro e fora das quadras.
Carrasco do Brasil II
Nome: Lionel Andrés Messi
Nacionalidade: Argentina
Data de nascimento: 24 de Junho de 1987
Clube: Barcelona
Era apenas um amistoso. De um lado a seleção renovada de Mano Menezes com a volta de Ronaldinho. Do outro uma Argentina engasgada com um incomodo tabu de cinco anos sem vitórias contra a seleção brasileira. Tudo caminhava para mais um empate, quando Messi arrancou ao estilo Maradona e marcou um golaço no ultimo minuto. Era o fim do tabu e também o fim da desconfiança dos argentinos em relação à Messi na seleção platina.
Messi é o melhor jogador do mundo e um excelente profissional. Nem por isso é marqueteiro, diferente de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Adriano...
Tiozão do churrasco
Quem viu, não esqueça. Ronaldinho Gaúcho nunca mais será aquele mágico nos três anos que jogou no Barcelona. Sem ritmo e reserva do Milan, o brasileiro pouco fez no amistoso que marcou a sua volta na seleção.
Se fosse em um racha, Ronaldinho seria aquele tiozão que sai mais cedo do jogo para cuidar da churrasqueira. Uma pena.
Ainda bem que ainda temos o Paulo Henrique Ganso para vestir a camisa 10 do Brasil.
50 anos do Galo de ouro
Infelizmente o Brasil não trata como deveria os seus ídolos. Essa frase foi dita pelo lateral Roberto Carlos quando defende seu amigo e companheiro Ronaldo.
No boxe temos um dos 10 maiores pugilistas da história do esporte. Seu nome é Eder Jofre, campeão do peso Galo no dia 18 de novembro de 1960, em Los Angeles. A vítima foi o mexicano Joe Medel. O feito de Jofre merece mais reconhecimento, principalmente da nova geração que talvez só viu Ayrton Senna como mito.
Um país sem memória e sem gratidão não tem história, por isso vamos homenagear nossos ídolos enquanto estão vivos. Depois que eles morrem 90% das homenagens são demagogias e oportunismo barato.
Obrigado Kid Jofre!
A segunda chance de Luxemburgo
Ele é um, ou, o mais vencedor técnico em atividade no Brasil. Montou times inesquecíveis como o Palmeiras de 1996 e o Cruzeiro de 2003. Mas há tempos não vive um bom momento.
Esta é a sina de Vanderlei Luxemburgo, que deixou de seu treinador para acumular as funções de manager, ator, modelo, político, comentarista, arquiteto e reitor.
No Campeonato Brasileiro desse ano, Luxemburgo deixou o Atlético Mineiro na zona do rebaixamento. Foi demitido, fato raro em sua carreira, e Dorival Junior foi contratado em seu lugar. O time reagiu e parece que permanecerá na elite do futebol.
Contratado pelo Flamengo, Luxemburgo já namora a zona de rebaixamento.
Será que um dos seus projetos de 2010 era rebaixar um time de massa?
Reciclagem depende de humildade e o professor parece que não tem muito dessa virtude...
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