O basquetebol brasileiro tem ainda tem uma séria dificuldade em decidir as partidas, a exemplo dos jogos contra os EUA (68 x 70) e contra a Eslovênia (80 x 77).
Foi um jogo dramático. Brasil e Argentina duelaram, pelo Campeonato Mundial da Turquia, em plena comemoração dos 188 anos de Independência do nosso país. Como guerreiros, os comandados de Rubén Magnano resgataram o respeito e credibilidade do nosso basquete.
O placar de 93 x 89 poderia ser mais verde e amarelo se não fosse a imperfeição de alguns fundamentos básicos, como os lances livres e arremessos de três pontos, que desequilibraram para os argentinos.
E por falar em desequilíbrio, o jogador Luis Scola foi simplesmente fantástico. Marcou 37 pontos, quase 40% dos pontos da seleção argentina, e liderou o time em quadra sendo decisivo em três dos quatro quartos da partida. Uma verdadeira aula de soberania e lucidez.
No primeiro quarto de jogo o Brasil foi grande. Empatou a partida em 25 a 25causando certo respeito pelo adversário. Tiago Spliter entrou bem na partida enquanto o Anderson Varejão comprometia com erros de lances livres e faltas desnecessárias. Ainda sem ritmo de jogo, Varejão está aquém do que pode jogar.
No segundo quarto o equilíbrio persistia quando Marcelinho Huertas, cestinha brasileiro do jogo com 32 pontos, rouba a bola em uma jogada espetacular, arremessa da linha dos três recebendo a falta e convertendo os pontos. Logo em seguida aproveita o lance livre. Para finalizar, faltando 15 segundos, Marcelinho Huertas sofre falta na defesa brasileira e converte mais dois pontos no lance livre. O placar termina em 48 a 46 para o Brasil.
No segundo tempo o Brasil abre uma boa vantagem de sete pontos. Superior nos primeiros três minutos, a seleção brasileira vê uma reação da Argentina sob a batuta de Luis Scola. Ainda mantendo o equilibro, marca dessa partida, o placar do terceiro quarto termina em 66 a 66. Marcelinho Huertas converte, até esse momento, seis lances livres (100% de aproveitamento).
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Marcelinho Huertas chora a derrota para a Argentina de Sérgio Hernandez (Foto: Reuters) |
Na etapa final prevaleceu a longa estrada argentina, uma seleção que nos últimos anos ganhou um ouro e um bronze em Olimpíadas e um vice-campeonato em Mundial. Mesmo com a boa entrada de Leandrinho, o Brasil chega a liderar a partida, mas cai com Scola fazendo o ultimo ponto do jogo em lance livre. Desolado, Rubén Magnano vê a sua obra eliminar o seu principio de trabalho no comando do Brasil.
Sem a arrogância, peculiar dos argentinos em confrontos contra os brasileiros, o astro Luis Scola e o técnico argentino, Sergio Hernandez, rasgaram elogios destacando a grande evolução do basquetebol brasileiro que tem ainda tem uma séria dificuldade em decidir as partidas, a exemplo dos jogos contra os EUA (68 x 70) e contra a Eslovênia (80 x 77).
Agora é hora de pensar no pré-olímpico e manter esse trabalho que devolverá ao basquete brasileiro o caminho dos títulos. Talento para isso não falta...
1 comentários:
Lau,acho que o mais importante essa seleção resgatou,que foi o bom baskete,uma marca que a tempo tinhamos perdidos, jogomaos bem ,faltou pequenos detalhes,e no mais o tal de Scola não errava nada,mas valeu quem sabe aperfeiçoando esses pequenos detalhes possamos ir as olimpiadas e fazer um grande papel lá.
Abs!
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