Blog do Lau

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Qual foi o melhor retorno pós Copa do Mundo?

O futebol brasileiro vive um momento diferente nos últimos anos. Com a estabilidade da economia do país, os clubes brasileiros conseguem manter por mais tempo seus craques, além de repatriar antigos ídolos valorizando ainda mais o Campeonato Brasileiro. Se por um lado esse fenômeno inibe um pouco a avassaladora renovação do nosso futebol, por outro lado o aumento da credibilidade de nomes consagrados agrada a torcida, patrocinadores e técnicos.




Durante a Copa do Mundo os dirigentes não ficaram parados e trataram de repatriar nomes importantes para seus clubes.



Mas qual foi o melhor retorno pós Copa do Mundo?



O Palmeiras resolveu abrir os cofres e trouxe de volta o técnico Luiz Felipe Scolari, o gladiador Kleber e o mago Valdívia. Vizinho de muro, o São Paulo repatriou Ricardo Oliveira para terminar a sua missão deixada em 2006. Já o Internacional, rival do tricolor na semifinal da Libertadores, não teve dó de gastar e recontratou Rafael Sobis, Tinga e Renan de uma só vez. Tudo em nome da América. Felipe no Vasco, Maicosuel e Jobson no Botafogo e Washington, agora Fluminense, fecham as maiores negociações desse segundo semestre.



Raio x dos filhos pródigos


Felipão era cotado para assumir a seleção brasileira. Com status de treinador internacional, o Big Phill tenta resgatar o orgulho palmeirense tão massacrado nos últimos anos. A sua vinda significa facilidade para contratar novos jogadores e valorização da marca Palmeiras.



Kleber gladiador nunca fez questão de esconder que era palmeirense. Revelado no São Paulo, Kleber encontrou na torcida palmeirense o reconhecimento que não teve em lugar nenhum. Um verdadeiro e sincero caso de amor.



Valdivia é um raro camisa 10 do futebol. Tem muita habilidade e consegue aliar elegância, velocidade e eficiência. Saiu do clube contra a sua vontade e seu retorno corrige um dos muitos erros de Vanderlei Luxemburgo no comando do Verdão.



Ricardo Oliveira veio se tratar no Refis do São Paulo e ai é batata. Depois de muito negociar com os árabes do Al Jazira, o novo camisa 19 terá que provar que ainda tem a mesma condição física que o levou ao Betis, Milan e seleção brasileira.



Rafael Sobis, Tinga e Renan foram campeões da Libertadores pelo Internacional em 2006. Depois alcançar a semifinal do torneio continental esse ano, o sonho de conquistar a América novamente parece muito próximo. Caso esse título não venha, o Brasileirão passa ser indispensável para justificar o alto investimento.



Felipe, de volta ao Vasco, é o mais barato reforço e o menos badalado também. Sua história com a Cruz de Malta faz valer a pena seu retorno, porém não será a salvação do modesto time vascaíno.



Maicosuel é um jogador que ganha um plus quando veste o manto do Botafogo. Não repetiu em nenhum outro clube as suas participações que lhe renderam o apelido de Mago no Fogão. Bom para o Botafogo, bom para Maicosuel.



Jobson tem a seu segunda chance no Botafogo. Depois do escândalo que quase abortou a sua carreira de jogador, Jobson será um coadjuvante de luxo no time de Joel.



Washington é um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro. Seu ofício é fazer gol e não fazer jogadas bonitas, como a torcida tricolor esperava. Sempre muito raçudo, W9 volta ao Fluminense para reencontrar o carinho da torcida e sua auto-estima.



Viva esse momento mágico do nosso futebol, apesar de ainda bem longe do ideal...

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