Blog do Lau

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domingo, 25 de julho de 2010

Cadê o pedigree dos Pilotos Made in Brazil?

Será que “trabalho de equipe” só existe no idioma falado aqui no Brasil? Ou será que os europeus, diga-se ferraristas, nem considerem que temos um idioma e sim apenas um dialeto.



Depois dos campeões, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Airton Senna, os brasileiros apenas completam os times da fórmula 1. A submissão somada com a falta de genialidade empurra os pilotos Made in Brazil para um patamar de eternos segundos pilotos.


Até quanto vale a pena integrar uma equipe sagrada como a Ferrari e ter que abrir mão de vitórias como a do GP da Áustria, no dia 12/05/2002 com Barrichello e a desse GP da Alemanha com o Massa?




Não adianta mostrar para o mundo que foi obrigado a fazer tal jogo de equipe. Vendedor moral não entra nas estatísticas. A atitude é que precisa mudar.


Felipe Massa vem recebendo vários golpes do recém-chegado, porém bi-campeão Fernando Alonso. O estilo de bom moço de Massa só mantém essa dinastia passiva.


Também é notório que a emissora que transmite a corrida se esforça demais para absolver os pilotos brasileiros nesses incidentes. Pena que o mesmo não aconteceu com Nelsinho Piquet quando o garoto foi obrigado a bater no muro e beneficiar o, de novo, Fernando Alonso. Talvez por causa do gênio forte e questionador do Pai Nelsão desafeto assumido de Galvão Bueno.


Airton Senna brigava com os outros pilotos, dava o troco para ganhar provas e campeonatos e era um gênio das pistas. Trocou a McLaren para Willians para voltar ganhar. Isso é ser latino, isso é fazer história.


Por isso que o instinto vira-lata é o maior culpado dessas decisões e não somente os donos das equipes.


Viva o mundo surreal do circo da Formula 1 e seus palhaços que se confundem entre pilotos, torcedores ou simplesmente telespectadores.

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