Fornecer materiais esportivos para uma seleção é um investimento que, além de lucrativo, ajuda a divulgar a marca da empresa. Nessa Copa do Mundo vimos uma verdadeira batalha entre Adidas e a Nike com participações especiais da Puma, Umbro, Erke, Joma e Brooks.
A Adidas é a atual patrocinadora oficial do evento. Esteve presente nas placas de publicidade, nos comerciais e na bola da Copa, a polêmica Jabulani. Como se não bastasse, a marca alemã também foi quem patrocinou o maior numero de seleções, 11 no total.
São elas: África do Sul, México, França, Argentina, Grécia, Nigéria, Alemanha, Japão, Dinamarca, Paraguai, e a campeã Espanha. Desses selecionados, sete passaram para as oitavas de final, quatro para as quartas de final, dois para a semifinal e um para a final. As três listras foi soberana em todas as fazes da Copa fazendo 81 pontos com 22 vitórias, 16 derrotas, seis empates. Marcou 56 gols e sofreu 44.
A Nike foi a segunda marca mais vista na Copa. Forneceu seus materiais esportivos para 10 equipes, uma a menos que a Adidas. Coréia do Sul, Estados Unidos, Eslovênia, Austrália, Sérvia, Holanda, Eslováquia, Nova Zelândia, Brasil e Portugal foram as escolhidas. A Holanda teve um ótimo desempenho chegando à grande final. Já o Brasil decepcionou com a fraca campanha.
Nas oitavas de final a Nike esteve presente em seis seleções. Nas quartas em duas, na semifinal em uma e na final uma. Foram 63 pontos com 17 vitórias, 11 derrotas, 9 empates. Essas seleções marcaram 52 gols e sofreram 38 gols em toda a Copa.
Eleita a terceira força do mundial, a Puma, dissidente da Adidas, investiu em sete seleções: Uruguai, Argélia, Gana, Camarões, Itália, Costa do Marfim e Suíça. Apesar de patrocinar a maioria das seleções africanas e contar com a campeã da Copa de 2006, foi o Uruguai de Diego Furlan que mais deu visibilidade para a marca. A celeste foi a única desse grupo que se classificou para as oitavas de final e se manteve até a semifinal chegando ao terceiro lugar.
Por fim, Umbro (Inglaterra), Brooks (Chile) , Joma (Honduras) e Erke (Coréia do Norte) tiveram uma seleção cada nessa Copa. Foram três vitórias, oito derrotas, dois empates. Apenas sete gols marcados e 24 gols sofridos. Só a Coréia do Norte (Erke) sofre 12 gols. Pouca visibilidade, pois apenas o Chile (Brooks) estava nas oitavas de final, e nada para comemorar.
Raio X da Copa em relação aos fornecedores de materiais esportivos:
3 comentários:
Fala sério, Lau! Mas o uniformes mais bonitos, na minha opinião, foram os da Puma!
Coincidência ou não, os erros de arbitragem mais marcantes da Copa beneficiaram seleções da Adidas...
E pela 1ª vez a Adidas derrubou a Nike. Há algum tempo a Adidas é a patrocinadora da Copa do Mundo, porém segundo pesquisas, apesar dos altos investimentos em publicidade como patrocinadora oficial da Copa do Mundo, a Adidas sempre foi desbancada pela Nike em pesquisas referente aos Mundiais. Grande parte do público, segundo pesquisas, acreditavam que a Nike era a patrocinadora oficial do envento da Fifa, porém a patrocinadora era a Adidas. A Nike, seja por seus comerciais veiculados em épocas de Copas, marketing de guerrilha nos estádios e patrocínio à maior parte das seleções que participavam do evento, sempre foi a empresa que teve maior visibilidade. Porém, neste Mundial, a Adidas virou o jogo e teve grande visibilidade no cenário mundial e ficou marcada como a empresa patrocinadora do maior evento futebolístico do planeta. Seja pelo patrocínio à diversas seleções, inclusive às principais seleções do Mundial (a Espanha é patrocinada pela Adidas), as placas de publicidade dentro dos gramados e a na minha opinião a maior jogada de marketing da Adidas : a Jabulani (nunca uma bola foi tão comentada em toda a história das Copas), a Adidas de vez derrubou a Nike neste Mundial.
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