Blog do Lau

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um Palmeiras verde desbotado

O jogo de ontem entre Palmeiras e Atlético Paranaense, pela Copa do Brasil, mostrou a verdadeira face do time palestrino: o fascismo. Ainda é lamentável que um brasileiro, que é fruto de uma mistura de raças que não tem fim, ofende outro brasileiro se referindo a sua cor. Um crime que o próprio técnico do Palmeiras, Antonio Carlos Zago, já cometeu se achando superior quando atuava no Juventude.


Ultimamente o futebol não anda em alta na Academia. Brigas, conflitos de vaidades e muita discórdia entre os diretores tornam o clima inviável para um clube de tamanha tradição. Infelizmente os laços com o passado negro, eu disse negro, da Itália de Mussolini atrapalha o Palmeiras na busca de paz e soberania nos gramados.


O zagueiro Danilo saiu pela porta do fundo do Atlético Paranaense. A torcida do Furacão não sente saudades dele. Ao lado de Diego Souza, o zagueiro procura impor uma falsa liderança em busca de um reconhecimento precoce e ainda não merecido.


É bom lembrar que ele foi pisado em campo. Mas isso não justifica a cusparada e a ofensa. Manoel, o ofendido, carrega na sua cor um detalhe que só presta a atenção quem não tem senso moral e não é bem assessorado no clube. Caráter não se vende na farmácia, infelizmente...





Gostaria que outras ofensas/crimes também fossem tratadas com o mesmo e justo destaque do racismo. O polivalente Richarlyson é vitima de ataques mais freqüentes e duros pelo seu jeito ou opção que também não importa e sim o seu profissionalismo, dedicação e seu futebol.


Dirigentes que roubam os clubes, bandidos que montam gangs mafiosas travestidas de torcidas, empresários que aliciam promessas, também precisam ter o mesmo rigor da imprensa na hora de cobrar uma postura ou, até mesmo, um álibi.


Não sei se o caso irá adiante, mas só para lembrar a lei Áurea foi assinada há 122 anos e, por tanto, somos todos iguais, perante a lei...

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