Blog do Lau

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

A evolução da Laranja Mecânica

Enfrentar o time do Santos não tem sido tarefa fácil para os adversários. Depois da goleada contra a decadente equipe do Guarani na Copa do Brasil por 8 a 1, os zagueiros estão tentando achar uma alternativa para anular os meninos da Vila. Inútil, pois ainda não existe uma autorização divina para barrar um bando de meninos folgados, lúdicos, mas competentes.

Mas o ser zagueiro não é o pior da história. Ser goleiro que deve ser o pior...

Quando acaba o Hino Nacional e o pobre do guarda-metas vê Neymar, Robinho, Ganso e André rindo e fazendo malabarismos com a bola, que parece ser também uma criança que se diverte com os garotos, um terrível frio na barriga toma conta da próxima vitima. Um frio físico e mental que expulsa a autoconfiança e fixa a seguinte pergunta:

“Quantas bolas terei que buscar no fundo do gol para reiniciar a partida que parece não ter mais fim?”

O goleiro do Naviraense tomou 10 gols e os mais céticos acreditavam que tal feito só foi possível porque o time era pequeno e coisas e tal. Contra o Ituano, que levou a surra de nove, os mesmos incrédulos falaram era uma coisa normal, pois o time de Itu disputa a modesta quarta divisão do nosso futebol.

Mas agora a humilhação foi com um time que disputará a primeira divisão esse ano. O Guarani tem o status de ser o primeiro time do interior paulista que foi campeão brasileiro. E tomou de oito. O que falar agora?

De frio mesmo só essa sensação de impotência dos goleiros que contrasta com alegria de todas as torcidas do bem. Um futebol tão revolucionário quanto a eterna Laranja Mecânica de 74, só que made in Brazil e com uma alegria jovial e objetiva, quem sabe, campeã...

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