Irresponsáveis taticamente, o time africano assumiu o posto de protagonista da partida usando a velocidade e, em certos momentos, a habilidade para derrotar o representante da Concacaf. A leveza do Mazembe foi o suficiente para anular o pragmatismo dos mexicanos.
A primeira chance de gol do jogo, aos 17 minutos do primeiro tempo, nasceu nos pés do meia argentino Manso, único jogador do Pachuca que tentava algo diferente. Após receber livre pelo lado esquerdo, Manso desferiu um forte chute que acertou a trave de Kidiaba. Três minutos depois, Kabangu deixou Bedi na cara do gol mexicano e abriu o placar. Surpresa que desmoronou a confiança dos latinos.
Levando perigo apenas nas cobranças de falta, o Pachuca ficava exposto aos contra-ataques dos africanos. Com mais calma e um pouco mais de técnica, o Mazembe poderia ampliar o placar ainda na etapa inicial.
No segundo tempo, com menos presença no ataque, os africanos diminuíram o ritmo e quase sofreram o gol de empate. Martinez acertou a trave do espalhafatoso goleiro Kidiaba, aos 16 minutos. Dez minutos mais tarde, Arizala também mandou uma bola na trave. O quase esteve relacionado com a apatia do Pachuca.
O goleiro Kidiaba foi o personagem da partida. Ele comprometeu a classificação dos congolenses em, pelo menos, três oportunidades no final da partida. Encaixando a bola de maneira diferente, Kidiaba não tem a calma peculiar dos colegas da mesma posição.
Mas tudo fez parte de uma grande festa que foi completada com a classificação para a semifinal, onde enfrentarão os brasileiros do Internacional, favoritos não só para esta partida, mas para a conquista do título, levando em conta a atual fase da Inter de Milão, ainda órfã do técnico Mourinho.
Porém essas partidas preliminares ainda não empolgam e os torcedores que querem ver o confronto entre sul-americanos e europeus, como era disputada antigamente na Copa Toyota.
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