Dois jogadores nesse começo de Campeonato Paulista estão esbanjando profissionalismo e caráter. Miranda, pelo São Paulo e Maikon Leite, pelo Santos. Ambos estão com suas vidas resolvidas a partir do segundo semestre e mesmo assim estão jogando o fino da bola.
Jogar qualquer culpa em Miranda é desviar o foco de um presidente que tem a mentalidade equivocada. Perdeu o garoto Oscar, vendeu Hernanes muito abaixo que o profeta vale e, quando contratou, apostou no bom e de graça. Juvenal Juvêncio parou no tempo e merece férias, definitivas, do comando são-paulino. Miranda sempre honrou seus compromissos e as cores do São Paulo.
No caso do atacante Maikon Leite, a ferida é maior. O jogador sofreu uma grave lesão e se tratou no Santos. Quando se recuperou, muitos torceram o nariz e não acreditaram na sua carreira. Achavam que ele seria um novo Pedrinho, ex-Santos, Palmeiras, Vasco, etc. Emprestaram para o Atlético Paranaense e o garoto ressurgiu das cinzas. Nesse período o Palmeiras, por incrivel que pareça, contratou o atacante para o segundo semestre. Chapéu do rival e agora, com cara de bobos, os dirigentes santistas tentam arrumar o estrago.
Apostar e errar faz parte dos negócios que agitam o mundo do futebol, mas quando o assunto é um jogador que qualidade que já está no clube é inadmissível perde-lo sem lucrar.
Miranda e Maikon Leite, alheios a toda cortina de fumaça, entram em campo desfilando suas técnicas e aumentando ainda mais o arrependimento dos visionários dirigentes de São Paulo e Santos.
Apesar da amarga lição, outros capítulos estão por vir, pois P.H. Ganso e Dagoberto se queixam de reconhecimento e, mesmo com contratos vigentes, por render bem menos do esperado aos cofres de seus clubes.
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