Blog do Lau

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Miranda e Maikon Leite: Exemplos de profissionalismo


Dois jogadores nesse começo de Campeonato Paulista estão esbanjando profissionalismo e caráter. Miranda, pelo São Paulo e Maikon Leite, pelo Santos. Ambos estão com suas vidas resolvidas a partir do segundo semestre e mesmo assim estão jogando o fino da bola.


O zagueiro Miranda assinou um pré-contrato com o Atlético de Madri e foi acusado de deixar o São Paulo a ver navios. Incompetência da diretoria tricolor que não o vendeu quando ofereceram uma boa quantia e insistiram no erro ao não renovar o contrato.

 
Jogar qualquer culpa em Miranda é desviar o foco de um presidente que tem a mentalidade equivocada. Perdeu o garoto Oscar, vendeu Hernanes muito abaixo que o profeta vale e, quando contratou, apostou no bom e de graça. Juvenal Juvêncio parou no tempo e merece férias, definitivas, do comando são-paulino. Miranda sempre honrou seus compromissos e as cores do São Paulo.

 No caso do atacante Maikon Leite, a ferida é maior. O jogador sofreu uma grave lesão e se tratou no Santos. Quando se recuperou, muitos torceram o nariz e não acreditaram na sua carreira. Achavam que ele seria um novo Pedrinho, ex-Santos, Palmeiras, Vasco, etc. Emprestaram para o Atlético Paranaense e o garoto ressurgiu das cinzas. Nesse período o Palmeiras, por incrivel que pareça, contratou o atacante para o segundo semestre. Chapéu do rival e agora, com cara de bobos, os dirigentes santistas tentam arrumar o estrago.


Apostar e errar faz parte dos negócios que agitam o mundo do futebol, mas quando o assunto é um jogador que qualidade que já está no clube é inadmissível perde-lo sem lucrar.
 Miranda e Maikon Leite, alheios a toda cortina de fumaça, entram em campo desfilando suas técnicas e aumentando ainda mais o arrependimento dos visionários dirigentes de São Paulo e Santos.

 Apesar da amarga lição, outros capítulos estão por vir, pois P.H. Ganso e Dagoberto se queixam de reconhecimento e, mesmo com contratos vigentes, por render bem menos do esperado aos cofres de seus clubes.








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