Saber parar é um privilégio de poucos. Principalmente no esporte onde ego é massageado constantemente. O imortal Pelé até nisso foi rei. Parou no momento exato, no auge. Pena que outros ícones não seguem o seu exemplo e borram suas biografias pelo simples fato de serem o que são, ou pior, o que pensam que ainda são.
Ronaldo Nazário foi um fenômeno. Encantou o mundo e venceu milhares de obstáculos em sua carreira. Em uma dessas vitórias, voltou ao Brasil, e no Corinthians, jogou seis meses. Foi campeão Paulista Invicto e Campeão da Copa do Brasil em 2009. Hoje é decepcionante ver a sua postura em campo. Um fardo para os companheiros menos famosos. Fora de campo começa a atacar quem o critica por não querer enxergar o que se tornou um ex-jogador profissional.
No Vasco, Roberto Dinamite foi goleador. Como presidente limpou a casa vascaína, caiu com o time e subiu com dignidade. Mas a mentalidade de Série B não abandonou o Dinamite cartola. Ele não tem a experiência e competência para levar o Vasco no lugar merecido e não quer perceber isso. Uma pena, pois o Vasco já é favorito ao rebaixamento do Brasileiro que começará a alguns meses.
Um outro presidente que gostou do poder e não quer largar o osso é Juvenal Juvêncio. Sua gestão, no tempo certo, foi boa. Três títulos brasileiros consecutivos. Mas a perda de alguns talentos da base, a derrota do Morumbi em sediar a Copa e a mediocridade dos últimos times montados, além de associar a marca São Paulo com arrogância e soberba, são fatos suficientes para o clube renovar o comando.
Existem vários outros casos de perpetuação, porém não merecem o mesmo respeito dos personagens citados. A Confederação Brasileira de Futebol precisa de mudança, como a Federação Paulista de Futebol e o Comitê Olímpico Brasileiro. Nesses casos outras questões obscuras garantem a tal sede de poder...
Nem Don Corleone conseguiria mudar...
Blog do Lau
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Hipocrisia marca a despedida de Belluzzo, Pescarmona e Cia
Na eleição que definiu o novo presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, um “incidente” aconteceu entre a imprensa e os capangas de Pescarmona e Cia. O fotografo, agora ex- jornal agora, fez um comentário amador e idiota enquanto cobria o evento:
"Enquanto os porcos não se decidem poderiam mandar mais lanchinhos e refrigerante pra imprensa q assiste ao jogo do timão na sala de imprensa".
Pobreza de espírito mostrando o despreparo do veiculo e do “profissional”, nesse caso.
Porém, os homens que se acharam insultados foram os mesmos que queriam entregar o jogo por W.O, que fizeram a tal carta de preservação para o Valdívia e os mesmos que, quando usam os microfones, falam asneias piores do que o twitter desse pobre idiota da imprensa.
Muita hipocrisia, pois o apelido de porco já foi adotado pela torcida palmeirense.
Com a extinção da Era Belluzo e da saída de Pescarmona e do ditador, Salvador Hugo Palaia, tomara que o Palmeiras volte a ser grande.
Ah, sem esquecer do ilustríssimo conselheiro, Carlos Degon, que colocou a mão no pescoço do fotógrafo porque estava nervosinho com a surra que levou nas eleições.
Que Arnaldo Tirone seja honrado em seu mais novo desafio.
Boa sorte novo presidente do Palestra...
Miranda e Maikon Leite: Exemplos de profissionalismo
Dois jogadores nesse começo de Campeonato Paulista estão esbanjando profissionalismo e caráter. Miranda, pelo São Paulo e Maikon Leite, pelo Santos. Ambos estão com suas vidas resolvidas a partir do segundo semestre e mesmo assim estão jogando o fino da bola.
Jogar qualquer culpa em Miranda é desviar o foco de um presidente que tem a mentalidade equivocada. Perdeu o garoto Oscar, vendeu Hernanes muito abaixo que o profeta vale e, quando contratou, apostou no bom e de graça. Juvenal Juvêncio parou no tempo e merece férias, definitivas, do comando são-paulino. Miranda sempre honrou seus compromissos e as cores do São Paulo.
No caso do atacante Maikon Leite, a ferida é maior. O jogador sofreu uma grave lesão e se tratou no Santos. Quando se recuperou, muitos torceram o nariz e não acreditaram na sua carreira. Achavam que ele seria um novo Pedrinho, ex-Santos, Palmeiras, Vasco, etc. Emprestaram para o Atlético Paranaense e o garoto ressurgiu das cinzas. Nesse período o Palmeiras, por incrivel que pareça, contratou o atacante para o segundo semestre. Chapéu do rival e agora, com cara de bobos, os dirigentes santistas tentam arrumar o estrago.
Apostar e errar faz parte dos negócios que agitam o mundo do futebol, mas quando o assunto é um jogador que qualidade que já está no clube é inadmissível perde-lo sem lucrar.
Miranda e Maikon Leite, alheios a toda cortina de fumaça, entram em campo desfilando suas técnicas e aumentando ainda mais o arrependimento dos visionários dirigentes de São Paulo e Santos.
Apesar da amarga lição, outros capítulos estão por vir, pois P.H. Ganso e Dagoberto se queixam de reconhecimento e, mesmo com contratos vigentes, por render bem menos do esperado aos cofres de seus clubes.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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