Blog do Lau

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terça-feira, 17 de maio de 2011

O São Paulo de Juvenal Juvêncio não é mais exemplo para ninguém



O que era doce acabou. Assim caminha o São Paulo Futebol Clube nas mãos sedentas e tremulas do presidente Juvenal Juvêncio.







A fama de time mais organizado do Brasil, que se consolidou na gestão do saudoso Marcelo Portugal Gouveia, deu lugar para falta de planejamento, brigas politicas que minaram o poder do clube e confrontos de jogadores, dirigentes e treinadores pela imprensa. Tudo que era orgulho, agora é apenas lembrança. O São Paulo desceu ao patamar brasileiro.






Juvenal Juvêncio já foi vencedor. Ganhou três campeonatos nacionais fazendo do clube, até então, o soberano do Brasil. Porém essa soberania transformou-se em soberba cegando os olhos do presidente. Há dois anos e meio sem comemorar títulos, o Morumbi não estará na Copa do Mundo e nem a vaga para a Libertadores parece tão perto quanto antes. O orgulho tricolor está ferido.






O estatuto do clube foi rasgado. A reeleição que aconteceu no dia 19 de abril foi uma vergonha. Sem uma oposição atuante, o clube é dirigido de maneira centralizadora e equivocada. Mas a pose continua intacta.






A saída de Marco Aurélio Cunha escancarou a fragilidade da diretoria. Todo mundo se sente no direito de falar o que bem entende, seja via twitter, rádio ou TV. A ética deu lugar ao barraco.






Depois de tanto blindar a joia Oscar, uma ação trabalhista levou o garoto para o Internacional. Diogo, grande promessa na lateral esquerda, não jogará mais no clube, apesar da vigência de seu contrato com o tricolor. Hernanes, André Dias e Arouca foram vendidos por valores aquém da realidade. Já Rodrigo Souto e Cleber Santana vieram a peso de ouro. Luis Fabiano, que também rendeu alguns milhares de Euros, ainda não estreou. Ainda Baleado, tomara não decepcione quando entrar em campo.






Enfim, ao invés da torcida jogar ovos e chutar a porta de carro dos jogadores, que bem ou mal entram em campo e cumpre seus compromissos pelo clube, a torcida deveria questionar a legitimidade do atual mandato de Juvenal Juvêncio e sua diretoria na justiça.






O problema não está em campo ou no banco de reservas, está nos bastidores obscuros de um ditador perdido na obsessão regada a um legítimo e caro whisky escocês.

1 comentários:

Josy disse...

Relaxa Lauzito!

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