Blog do Lau

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Acreditem, não somos os melhores do mundo como antes

O futebol brasileiro levou um duro golpe na noite dessa quarta-feira, 04 de maio. Talvez por ufanismo, ignoramos os golpes anteriores que levamos e simplesmente optamos por esquecê-los. Em Copas do Mundo, França e Holanda não respeitam mais a nossa seleção. Na América, Paraguai, Colômbia, Uruguai e Chile levaram a melhor, por baciada. A evolução dos pequenos assusta. Assim foi marcada essa fatídica Copa Libertadores da América desse ano.




No dia anterior, o Santos quase caiu no México. Rafael, goleiro do peixe, foi perfeito. Muricy já começa a mudar a cara do time e os garotos não são tão geniais e alegres como em outros tempos. A classificação veio no fio da navalha.



O Internacional, de Falcão, pecou como a seleção de 82. Com um minuto de jogo, Oscar abriu o marcador. Parecia que um massacre estava por vir. Mas, em seu lugar veio a tragédia. Na etapa complementar, em apenas cinco minutos, o Peñarol lampejou a sua magnifica história. Alguns falam em excesso de ousadia, outros destacam a mediocridade de Guiñazu, na armação do time. Mas a verdade, ao meu ver, foi a falta de personalidade, passividade em campo e má administração do resultado. Será que Celso Roth classificaria esse time?



No Paraguai, o Fluminense também foi abatido como um frágil cordeiro. Tinha uma boa vantagem, mas optou em jogar como um time paraguaio. Retrancado, o Flu enfrentou uma equipe paraguaia com proposta brasileira. Deu no que deu. De volta aos ratos do vestiário, 2011 é um ano que a torcida tricolor vem sendo castigada impetuosamente, dentro e fora de campo.



E o Cruzeiro? De Barcelona da América Latina a um time com a cara de Cuca. Bom, mas inoperante na hora H. E foi em Minas. O Mineirão fez falta, mas perder da forma que perdeu ninguém imaginava.



Por fim, o Grêmio, único a entrar em campo desacreditado, vendeu caro a eliminação para o Católica. Renato foi vencido pelas inúmeras contusões e pela expulsão absurda de Borges, no jogo de ida. Dos piores, foi o melhor da noite.



Acreditem, não somos os melhores do mundo como antes, apesar de muitos ignorarem essa realidade.

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