Blog do Lau

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Apesar de ferido, o Corinthians ainda é grande




Um gigante nunca vira anão de uma hora para outra. Alias, um gigante não se apequena nunca. Apesar dos ferimentos, o Corinthians ainda é grande. Como são grandes os outros clubes tradicionais do país cinco vezes campeão do mundo.



Eu li, ouvi e assisti muitas coisas falando da eliminação do Corinthians. Observei que os mesmos que idolatravam Ronaldo, Roberto Carlos e Bruno Cesar, agora miram suas metralhadoras giratórias colocando em dúvida o profissionalismo e o caráter desses homens. O que era exemplo de superação, o peso do maior artilheiro de todas as Copas passou a ser vergonha.


Todos sabem que tudo que acontece envolvendo o nome Corinthians tem uma proporção enorme. E esse é o grande problema. O Corinthians não tem mais nome e sim uma marca. Marca não registrada e multifacetada por muitos.


Sinceramente eu não sei porque Ronaldo ainda se mantém na vidraça. Depois de seis meses fenomenais, o mito vem adiando o seu adeus. Não seguiu o exemplo do capitão Willian, que aposentou e hoje é lembrado com saudade mesmo em um curto período de inatividade. Entre ações, investimentos e glamour, Ronaldo achou que poderia administrar sua vida, seu nome e sua história. Não pôde e não pode...


No mesmo lado do pendulo, o presidente Andrés Sanches assumiu o clube depois da dinastia Dualib. Dinastia essa que o próprio Andrés fez parte. Caiu e subiu com o time. Tentou transformar o Corinthians em uma empresa mágica. Vendeu ilusões, aumentou a dívida do clube, poluiu o uniforme e cobrou um reconhecimento que desgastou a imagem do clube. Sem subsídios, não tem mais dinheiro e nem fonte para continuar essa epopéia. Dos 130 jogadores contratados em sua gestão, 98% não entenderam o que é “Corinthians”. Criticar e anular o rival São Paulo, construir um estádio e vencer uma Libertadores, são as obsessões de Andrés. Tudo com gula, ira e inveja em doses cavalares.


Por fim, perder um jogo de Libertadores não é o fim do mundo, porém não lutar em campo é decepcionante.


É chegada a hora de se desprender da história e da vaidade de alguns e voltar a ser o bom e velho clube corintiano, que merece gente e ideias voltadas para o bem da instituição e deixando de ser uma passarela de egos, negociatas e irresponsabilidades narcisistas.


Em pleno século XXI, o Corinthians precisa da pureza e da hombridade dos tempos de Vicente Matheus, essa sim a verdadeira história...



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