Blog do Lau

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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Marcelinho Carioca, maldoso e oportunista...

 

Quando você assume um cargo ou uma função que é desejada por muitos, além de provar dia a dia que você é competente, você tem que tutar contra os questionamentos que são muitas vezes injustos. Inveja e torcida contra também são obstáculos para o sucesso. Equilíbrio emocional e muito trabalho são armas para atingir a estabilidade nesse momento.

 

Essa situação é vivida por muitos trabalhadores e o técnico Sylvinho é o alvo da vez.

 

Sempre questionado e muitas vezes chamado pejorativamente de estagiário, ele tenta se firmar no clube que nasceu para o futebol e a casa que conhece tão bem. Suas roupas, jeito de falar ou de se comportar em campo são alvos de críticas e chacotas. Mas os técnicos europeus, que são a base do seu aprendizado de técnico, são endeusados com esses mesmos jeitos e vestimentas.

 

Recentemente a TV do Corinthians exibiu uma entrevista com o pé de anjo Marcelinho Carioca. Nela, o ídolo corintiano ataca o técnico Sylvinho por sua roupa e por seu jeito de falar. Uma covardia gigantesca.

 

Marcelinho Carioca foi oportunista entregando de bandeja o ex-companheiro de quarto. Como sempre vejo, Marcelinho é o tipo de pessoa que, mesmo jornalista, ninguém lhe dá emprego. O mesmo rapaz que usava a faixa escrita Jesus e dava carrinhos maldosos que quase quebrou a perna do lateral Junior, ex-Palmeiras.

 

O coqueiro cava desesperadamente uma boquinha na imprensa.Parece ser uma pessoa agradável para entrevistas e matérias, mas não de dividir o espaço do ganha-pão.

 

Sylvinho pode não ser o mais preparado, mas quem colocar no em seu lugar? Mano Menezes? Osvaldo Oliveira? Tite? Marcelinho carioca?

 

Falta respeito ao trabalho de Sylvinho que é sétimo colocado no campeonato nacional e críticas sobre seu trabalho é justo, mas lado pessoal não nos diz respeito. Ou o corintiano tem que se vestir mal e falar errado sempre?

 

Não sou corintiano, mas não suporto maldades.

 

Marcelinho, continue sendo assim e vivendo apenas das jogadas e gols e não de carisma e respeito...

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dez passos para o Galo Mineiro perder o Brasileirão 2021...


 Alto investimento e oito pontos de vantagem para o segundo colocado. Um time repleto de destaques individuais e um técnico experiente. Salários em dia e uma torcida atuante e ansiosa para conquistar o Campeonato Brasileiro depois de 50 anos. Esse é o Atlético Mineiro que briga em três campeonatos nesse final de temporada. O atual campeão mineiro quer a tríplice coroa que seu rival ganhou em 2003. Pode ter até mais que isso...

 

Mesmo com todos esses requisitos, o time de Cuca pode perder esse título se seguir os seguintes passos que o São Paulo protagonizou no ano passado.

 

Vamos lá:

 

1.    Reduzir em 50% os salários dos jogadores com a promessa de “reembolso” em 2022.

2.    Atrasar salários, mesmo com redução.

3.    Pagar R$ 1.500.000,00 para um lateral direito.

4.    Priorizar a saidinha, mesmo expondo a defesa e sendo previsível.

5.    Contratar ídolos para servir de escudo após cada eliminação.

6.    Fazer contratos longos de jogadores medianos com gatilhos de aumento a cada ano.

7.    Ter um presidente que não conhece futebol e ganha R$ 70.000,00 por mês.

8.    Mandar o Cuca embora a pedido de jogares paneleiros.

9.    Perder em casa por 5x1 para o segundo colocado.

10. E o melhor, chamar o Tchê Tchê de perninha e mascaradinho do ca****0...

 

Mas o Galo Doido não é tão doido assim para repetir esses passos e entregar o título para um Flamengo instável ou um Palmeiras medroso como seu técnico e presidente...

 

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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São José do Rio Preto - SP 

 


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Camisas 10 machucadas demais no São Paulo...

 

Daniel Alves não jogará mais pelo São Paulo. Torcedor assumido do tricolor, o Good Crazy, como se auto intitula, se recusou a jogar até que a milionária dívida que o clube tem seja sanada. Por sua vez, a diretoria comunicou, via imprensa, que ele não jogará mais pelo clube.

 

Essa saída expõe dois camisas 10, apesar que o Daniel é Lateral e não meia. Raí foi quem ajudou a trazer Daniel. O nosso rei e terror do Morumbi, fracassou quando assumiu o posto de homem forte do futebol. Deram as chaves do clube e prometeram um dinheiro que o São Paulo já não teria condições de honrar sem a pandemia, imagina com os estragos do Covid-19.

 

Mas uma coisa me entristece. Sou do tempo que o São Paulo era sinônimo de vanguarda. O clube pagava em dia, tratava e recuperava jogadores vindos do exterior em seu moderníssimo REFFIS e era dono do principal estádio particular do país. Recebíamos shows internacionais, Madonna e Michael Jackson, por exemplo. Patrocínios ficavam anos na camisa e ainda por cima tínhamos o mestre Telê, que ajudou demais com a hegemonia são-paulina. Hoje em dia, ainda somos grandes, mas não como antes.

 

A vergonha de ver o clube rescindir com um jogador por causa que deve uma bolada a ele é triste. Daniel tem o seu direito de receber e não deve ser demonizado por isso. Quanto ao fato dele ser ou não torcedor são-paulino, não importa nesse momento. O clube deve. Não é motivo de comemorar e sim aprender com os erros e evoluir.

 





Nós somos um clube que tem o número 01 mais forte que a 10, pelo que o Rogério Ceni jogou, conquistou, quebrou recorde e revolucionou. Mas, em nossa galeria, temos Pedro Rocha, Gerson, Zizinho, Pìta e Raí. Não é pouca coisa para a história de um clube de futebol. Por isso ela deve ser preservada, suada, conquistada e merecida.

 

Ver a camisa 10 em Cueva, em Daniel Lateral Alves e Nenê foi rebaixar a mística da camisa. Não sabiam da grandeza da camisa e não eram grandes suficientes para vesti-la.

 

Temos que resgatar, não só a camisa 10, mas o clube. Não dever e pagar em dia é obrigação. Formar jogadores e contribuir para que eles sejam homens de bem é o mínimo.

 

Voltar ao topo será uma tarefa difícil, mas a gestão Casares tem que dar o ponta pé inicial...

         

 

 

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Flamengo modelo Eurico Miranda 2.0

 

O Brasil ainda é um país muito jovem. Um pouco mais de 500 anos ainda traz na essência os machucados da colonização e exploração. Queremos levar vantagem em tudo, como os colonizadores e passamos como um trator em quem pensa diferente. Mesquinharia e soberba ainda preenchem mais o caráter do que solidariedade e empatia.

 

Se na política temos uma polarização irracional e egoísta, no futebol alguns “senhores feudais” ainda se comportam como o único lado da história.

 

O Flamengo é um deles, ou melhor, ainda é um deles. Foi o primeiro time que treinou na pandemia, que jogou com público, que buscou apoio do governo tão soberbo quanto ele. Negociou até o último gole a questão dos meninos da gávea e não liberou o jogador Pedro para realizar o sonho olímpico, mesmo deixando o menino do banco de reservas.

 

Agora que jogar com público, ainda que não seja possível em todo território brasileiro. O clube está aflito em gerar receitas, pois gastou muito na equipe e contava com esse dinheiro. Do outro lado estão todos os 19 clubes da série A. Não que tenham virgem nesse prostibulo, mas essa desunião impede que uma liga profissional e séria saia do papel.

 

Durante décadas o Flamengo foi o time do governo. O patrocínio da Petrobras era vantajoso e ineficiente, pois era um bem do Brasil. Atualmente ganhou ajuda de Bolsonaro no patrocínio do banco BRB, de Brasília.

 

Como um menino mimado, a diretoria rubro-negra não gosta de ser contrariada.

 

O clube é gigante. A torcida gigante, mas a diretoria é típica de novos ricos e pobres de espírito.

 

Por essas e outras que a fase Eurico Miranda 2.0 tem as cores preto e vermelho...

 

Estanislau de Oliveira Lima junior

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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O São Paulo ainda vivo na Copa do Brasil...

 

As semanas livres que o time de Crespo terá até a segunda partida das quartas, pela Copa do Brasil, poderá assegurar a classificação do São Paulo diante o forte time do Fortaleza. Descanso, recuperação e treinamento colocarão em jogo um time revigorado e mais protagonista que esse São Paulo atual. E assim esperamos...

 

Mais uma vez São Paulo e Fortaleza realizaram um jogo de erros e acertos, como no ano passado. E o resultado, apesar de ser frustrante para a torcida tricolor, pois tinha uma vantagem de dois gols, foi justo e foi bom. O fortaleza vive um momento melhor e é o favorito para avançar na competição.

 

Não adianta achar culpados. O São Paulo tem um elenco limitado e com uma média de idade alta nos principais jogadores. Não tiveram pré-temporada. Mudaram o jeito de jogar com a chegada de Crespo. Casos de inadimplência da diretoria com alguns jogadores pesa contra. E não tem poder financeiro para contratar grandes jogadores. Assim é o São Paulo de 2021, Campeão Paulista sem Mecenas ou fraude contábil como seus adversários de mesma grandeza.

 

Luciano, Eder, Marquinhos e Wellington poderão voltar na segunda partida das quartas. Crespo terá tempo para treinar. A expectativa é positiva.

 

Se por um lado o Palmeiras anuncia a renovação de contrato com a Crefisa e o Corinthians joga na imprensa um acordo milionário de novo patrocínio, empresários são-paulinos como Abílio Diniz, Justus, entre outros, não se arriscam no clube, pois as seguidas gestões horrorosas não passam credibilidade para receber algum aporte financeiro.

 

Já fomos os melhores e, se te algum torcedor que ainda não caiu a ficha, hoje somos coadjuvantes como Arsenal, Milan, Ajax e Manchester United. Apenas história e em alguns casos, zebra.    

O hino fala que suas glorias vem do passado. Estamos com pelo menos uma década de atraso e com um futuro incerto pela grandeza que representa o escudo e a camisa que já foi tão temida por todos...

 

 

Estanislau de Oliveira lima Junior

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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Overdose de biscoito com pão de queijo à vista...

 

 

Grandes investimentos, mecenas e força política apimentam a temporada 2021 do futebol brasileiro/sul americano. Atlético Mineiro e Flamengo são os grandes favoritos para disputar palmo a palmo o Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil. O Palmeiras, da Crefisa, corre por fora em dois dos três campeonatos citados.

 

No início da década de 80, o Flamengo consagrou o time que até hoje mora na lembrança dos rubro-negros. Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior; Andrade, Adílio, e Zico; Tita, Nunes e Lico.  Esses eram os comandados de Claudio Coutinho, Carpegiani e Carlos Alberto Torres no período de 1980 a 1983.

 

Nesse período, grandes duelos com o Atlético Mineiro, pelo campeonato brasileiro e pela Libertadores entraram para história. Como na maioria das vezes, dúvidas sobre a arbitragem favoreceram o Flamengo.

 

No jogo desempate da Libertadores de 1981, o arbitro José Roberto Wright até pegou carona no mesmo avião da deleção carioca. Como se não bastasse, o hotel também foi o mesmo...

 

Coincidência ou não e não mesmo, com 10 minutos o arbitro expulsa o melhor jogador mineiro, o Reinaldo. Falta normal, mas foi em Zico. Vermelho rápido e com certeza. Éder, também do Galo, foi expulso logo em seguida. Para resumir o estrago de um homem, que se dormir tranquilo é porque não tem coração, expulsou Palhinha e Chicão após invasão no campo. Quando expulsou o quinto atleticano, um W.O entrou em cena.

 

No ano anterior, o Galo também reclama de “boa vontade” para o Flamengo.

 

Hoje as coisas estão equilibradas. O atlético montou um time milionário e o Flamengo mantem o time de sucesso que consagrou o JJ.

O Galo é líder do brasileirão com o Flamengo na cola e com dois jogos a menos. Na Libertadores e na Copa do Brasil, lados diferentes das chaves podem resultar de finais Flamengo x Atlético Mineiro. Para melhorar, caso um ganhe o Brasileiro e o outro a Copa do Brasil, em 2022 teremos a Supercopa, logo no início.

 

Depois vários episódios que a diretoria carioca vem protagonizando, a nação brasileira deve ficar de lado oposto da nação rubro-negra.

 

Palpite: Muito jogo de bastidores se realmente as finais confirmarem.

 

Quem sabe se a vingança do Galo forte e vingador venha com 40 anos de juros, se o Palmeiras não atrapalhar...

 

 

Estanislau de Oliveira lima Junior

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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

O poker de Hernán Crespo...

 

O técnico Crespo enfrentou pela quinta vez o português Abel Ferreira. Nunca perdeu e apenas no primeiro jogo das quartas de final da libertadores que foi vagado com um gol. Gol esse que dá uma boa vantagem para Abel, no jogo de volta.

 

Mas, como todos os confrontos anteriores, o jogo foi muito equilibrado e estudado. O português tem mais big blinds. Ele pode arriscar mais e até blefar para conquistar o pote. Tem o poder de acelerar o jogo ou igualar a aposta apenas para ver se a sorte lhe acena.

 

Já o argentino, vive fazendo contas, pois tem menos fichas que o adversário. As probabilidades viram uma lei de conduta e arriscar é o menos indicado. Porém, já ganhou um campeonato de seu oponente, no começo do ano.

 

Crespo já entrou na mente de Abel. Mesmo em posição desfavorável e bem mais pobre de fichas, o comandante tricolor sabe ler o jogo e as fases melhor que o palmeirense. No primeiro jogo, Crespo guardou seus melhores jogadores e foi para mão com o intuito de perder por pouco. Ele acredita que a preservação de Benítez, a cautela com Arboleda e as possíveis voltas de Luciano, Eder e Marquinhos, serão importantes e decisivas para o Heads Up do segundo jogo.

 

Abel colocou quase todo seu arsenal. Poupou apenas o Gustavo Scarpa, mas estava bem mais tranquilo, em relação a sua escalação. Sorriu quando no flop, achou um gol e contou com o melhor goleiro do Brasil para segurar o empate.

 

Para o jogo de volta, a confiança de Crespo disposto a dar All In, será o desequilíbrio de Abel, que tem mais responsabilidade de vencer o embate.

 

Se as cartas não roubarem a cena com uma trica de dois para qualquer um dos lados, o São Paulo seguirá com o protagonismo de benítez, Luciano, Rigoni e Hernán Crespo...

 

 

Estanislau de Oliveira lima Junior

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segunda-feira, 7 de junho de 2021

A seleção brasileira e o apartheid brasileiro...

 

Hoje vivemos em um Brasil dividido, não somente pelo poder aquisitivo, cor, credo e religião. A atual divisão é ser destro ou canhoto.

 

Não importa o que o meu lado faz, fez ou fará. Se o político, artista, treinador, jogador ou jornalista for do meu lado, ele será isento do meu julgamento e ganhará a minha defesa como se fosse um membro da máfia. É o nosso mundo binário. Diante disso, o esporte também foi atingido pela intolerância acéfala da polarização.

 

Há tempos que a seleção brasileira deixou de ser do povo. O que era antes uma honra, a partir de 1990 se transformou em uma fonte de enriquecimento, haja vista a foto da seleção com os jogadores cobrindo com a mão o patrocinador da época por não concordarem com o rateio da CBF. Servir deixava de ser o objetivo principal dos convocados.




Atualmente, a seleção brasileira só joga amistosos fora do país. Não é mais acessível ao povo e vê em cada partida em terras árabes ou orientais, uma enorme fonte de renda, mesmo se o adversário for amador. Sem a mesma torcida, o brasileiro adotou a camisa da seleção para contrapor o vermelho petista nas manifestações. Virou um amuleto da direita, assim como foi na época da ditadura militar.

 

O mundo deu voltas e a volta do militar na presidência, dessa vez aclamado pelo povo e não por golpe, agora interfere diretamente na seleção. A manobra para que a Copa América seja realizada no Brasil no auge da pandemia, separa Tite e Renato Gaúcho, Bolsominions e Mortadelas, Conservadores e progressistas. Não importa que o atual técnico tenha um excelente desempenho e lidera as eliminatórias. Ele é Lula e querem Renato Portalupe, que é Bolsonaro.

 

Agora o presidente Rogério Caboclo, da CBF, foi afastado do cargo por graves denúncias de assédio sexual e moral. Foi original, já que os seus antecessores foram afastados por corrupção. A funcionária que sofreu o assédio passa despercebida da roda de discussões e o evento ganha mais visibilidade do que merece.

 

Estamos regredindo na democracia e nossos valores estão invertidos na sociedade doente, intolerante e limitada.

 

Viva o meu lado, custe o que custar, mesmo se eu terei que pagar esse preço...

 




Estanislau de Oliveira Lima Junior

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

A banca aguarda o português alviverde...

 

 

Abel Ferreira não ganhou nada como técnico na Europa. Seu maior feito foi eliminar o Benfica, de Jorge Jesus, na fase preliminar na UEFA Champions League. Mesmo assim foi contratado pelo segundo melhor time do Brasil.

 

Quando sua nau chegou em terras tupiniquins, Abel herdou um time com jovens talentos lançados por Luxemburgo e um bom entrosamento trabalhado por Cebola. Sentou-se na máquina do cassino e em suas primeiras apostas ganhou os Jackpots da Libertadores e da copa do Brasil.

 

Então, mudou de patamar...

 

Foi ao Mundial. Precisou de mostrar evolução e naufragou em uma inédita quarta colocação. Diante disso, tirou 15 dias de férias bancada pelo dinheiro da patrocinadora, enquanto os rivais emendavam as temporadas e preparavam seus times para o começo decisivo da maratona.

 

Voltou de férias e perdeu duas decisões. Questionou o calendário, diminuiu a arbitragem e confrontou a imprensa. Foi convencido, por ele mesmo, que é um gênio. O que era novidade, passou a ser mais do mesmo.

 

No Paulista, como a diretoria, não valoriza o campeonato. Classificou na bacia das almas contando com a ajuda do maior rival e lamentou a vitória diante da Ponte preta, pois terá que trabalhar muito com o elenco e terá cobranças de desempenho. A maratona de jogos será cruel para os times e Abel queria essa eliminação para poupar os jogadores.

 

Agora, se não ganhar o Paulista, qualquer fracasso nos outros campeonatos será o fim da era Abel.

A banca está esperando a hora de cobrar e ver se existe méritos de Abel ou se o acaso de Once Caldas e LDU iluminou o time na cabeça de Breno...

 






 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

 

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

São Paulo, agora e sempre o clube da fé...

 

Hoje a derrota, mais uma vez, foi amarga. Defendíamos a liderança, tínhamos a chance de voltar a jogar o melhor futebol que encantou em muitos momentos em 2020. Mas, com também em muitos momentos em 2020, caímos no momento de decidir, porém nada está perdido, a não ser a ponta da tabela que será retomada nesse final de semana.

 

O São Paulo, representado pelos seus mandatários, cometeu vários erros durante a última década. Comprou jogadores medíocres a peso de ouro e se desfazendo de promessas cedo demais. Prova disso é que Raí e Pássaro pagaram uma fortuna em Diego Souza, que saiu de graça e fez o gol que eliminou o São Paulo da Copa do Brasil, fazendo o clube deixar de ganhar, pelo menos, R$ 20.000.000, 00. Contratou Trellez, Caneiro e isso impede o aproveitamento de Galeano e outros jogadores da base. Buscou a peso de ouro Jean e teve que pagar mais uma quantia enorme para ter Volpi no gol. Enfim, os erros são muitos e isso não é de hoje.

 

Quando Diniz chegou ao São Paulo, todos sabiam que ele não era da primeira prateleira de técnicos no Brasil. Mas acreditou-se um uma filosofia. Vieram as eliminações. Nessa temporada foram três no Morumbi. E agora uma liderança de sete pontos de vantagem foi-se embora no Morumbi.

 

Mas não é justo demitir agora o Fernando Diniz. Ele teve que lidar com elenco desiquilibrado do tricolor. Promoveu jovens e a acertou na única vez que pediu um reforço, Luciano.

 

Ainda acredito no São Paulo e sei que esse campeonato está ainda sem dono. Faltam sete jogos. Faltam 21 pontos. Falta pouco e a partida contra o fraco Coritiba pode mudar o ambiente, pois o Gre-Nal será duríssimo para o Inter de Abel.

 

A hora é de acreditar e não fazer o jogo da imprensa e dos adversários em abortar um trabalho que tem sim seus méritos e seus fracassos.

 

Mais do que nunca, o São Paulo tem que ser o clube da fé...

 Estanislau Jr

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