Blog do Lau

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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Camisas 10 machucadas demais no São Paulo...

 

Daniel Alves não jogará mais pelo São Paulo. Torcedor assumido do tricolor, o Good Crazy, como se auto intitula, se recusou a jogar até que a milionária dívida que o clube tem seja sanada. Por sua vez, a diretoria comunicou, via imprensa, que ele não jogará mais pelo clube.

 

Essa saída expõe dois camisas 10, apesar que o Daniel é Lateral e não meia. Raí foi quem ajudou a trazer Daniel. O nosso rei e terror do Morumbi, fracassou quando assumiu o posto de homem forte do futebol. Deram as chaves do clube e prometeram um dinheiro que o São Paulo já não teria condições de honrar sem a pandemia, imagina com os estragos do Covid-19.

 

Mas uma coisa me entristece. Sou do tempo que o São Paulo era sinônimo de vanguarda. O clube pagava em dia, tratava e recuperava jogadores vindos do exterior em seu moderníssimo REFFIS e era dono do principal estádio particular do país. Recebíamos shows internacionais, Madonna e Michael Jackson, por exemplo. Patrocínios ficavam anos na camisa e ainda por cima tínhamos o mestre Telê, que ajudou demais com a hegemonia são-paulina. Hoje em dia, ainda somos grandes, mas não como antes.

 

A vergonha de ver o clube rescindir com um jogador por causa que deve uma bolada a ele é triste. Daniel tem o seu direito de receber e não deve ser demonizado por isso. Quanto ao fato dele ser ou não torcedor são-paulino, não importa nesse momento. O clube deve. Não é motivo de comemorar e sim aprender com os erros e evoluir.

 





Nós somos um clube que tem o número 01 mais forte que a 10, pelo que o Rogério Ceni jogou, conquistou, quebrou recorde e revolucionou. Mas, em nossa galeria, temos Pedro Rocha, Gerson, Zizinho, Pìta e Raí. Não é pouca coisa para a história de um clube de futebol. Por isso ela deve ser preservada, suada, conquistada e merecida.

 

Ver a camisa 10 em Cueva, em Daniel Lateral Alves e Nenê foi rebaixar a mística da camisa. Não sabiam da grandeza da camisa e não eram grandes suficientes para vesti-la.

 

Temos que resgatar, não só a camisa 10, mas o clube. Não dever e pagar em dia é obrigação. Formar jogadores e contribuir para que eles sejam homens de bem é o mínimo.

 

Voltar ao topo será uma tarefa difícil, mas a gestão Casares tem que dar o ponta pé inicial...

         

 

 

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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