O Brasil ainda é um país muito jovem. Um pouco mais de
500 anos ainda traz na essência os machucados da colonização e exploração. Queremos
levar vantagem em tudo, como os colonizadores e passamos como um trator em quem
pensa diferente. Mesquinharia e soberba ainda preenchem mais o caráter do que
solidariedade e empatia.
Se na política temos uma polarização irracional e egoísta,
no futebol alguns “senhores feudais” ainda se comportam como o único lado da
história.
O Flamengo é um deles, ou melhor, ainda é um deles. Foi
o primeiro time que treinou na pandemia, que jogou com público, que buscou
apoio do governo tão soberbo quanto ele. Negociou até o último gole a questão
dos meninos da gávea e não liberou o jogador Pedro para realizar o sonho olímpico,
mesmo deixando o menino do banco de reservas.
Agora que jogar com público, ainda que não seja possível
em todo território brasileiro. O clube está aflito em gerar receitas, pois
gastou muito na equipe e contava com esse dinheiro. Do outro lado estão todos
os 19 clubes da série A. Não que tenham virgem nesse prostibulo, mas essa
desunião impede que uma liga profissional e séria saia do papel.
Durante décadas o Flamengo foi o time do governo. O patrocínio
da Petrobras era vantajoso e ineficiente, pois era um bem do Brasil. Atualmente
ganhou ajuda de Bolsonaro no patrocínio do banco BRB, de Brasília.
Como um menino mimado, a diretoria rubro-negra não
gosta de ser contrariada.
O clube é gigante. A torcida gigante, mas a diretoria
é típica de novos ricos e pobres de espírito.
Por essas e outras que a fase Eurico Miranda 2.0 tem
as cores preto e vermelho...
Estanislau de Oliveira Lima junior
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Lau
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