Blog do Lau

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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Flamengo modelo Eurico Miranda 2.0

 

O Brasil ainda é um país muito jovem. Um pouco mais de 500 anos ainda traz na essência os machucados da colonização e exploração. Queremos levar vantagem em tudo, como os colonizadores e passamos como um trator em quem pensa diferente. Mesquinharia e soberba ainda preenchem mais o caráter do que solidariedade e empatia.

 

Se na política temos uma polarização irracional e egoísta, no futebol alguns “senhores feudais” ainda se comportam como o único lado da história.

 

O Flamengo é um deles, ou melhor, ainda é um deles. Foi o primeiro time que treinou na pandemia, que jogou com público, que buscou apoio do governo tão soberbo quanto ele. Negociou até o último gole a questão dos meninos da gávea e não liberou o jogador Pedro para realizar o sonho olímpico, mesmo deixando o menino do banco de reservas.

 

Agora que jogar com público, ainda que não seja possível em todo território brasileiro. O clube está aflito em gerar receitas, pois gastou muito na equipe e contava com esse dinheiro. Do outro lado estão todos os 19 clubes da série A. Não que tenham virgem nesse prostibulo, mas essa desunião impede que uma liga profissional e séria saia do papel.

 

Durante décadas o Flamengo foi o time do governo. O patrocínio da Petrobras era vantajoso e ineficiente, pois era um bem do Brasil. Atualmente ganhou ajuda de Bolsonaro no patrocínio do banco BRB, de Brasília.

 

Como um menino mimado, a diretoria rubro-negra não gosta de ser contrariada.

 

O clube é gigante. A torcida gigante, mas a diretoria é típica de novos ricos e pobres de espírito.

 

Por essas e outras que a fase Eurico Miranda 2.0 tem as cores preto e vermelho...

 

Estanislau de Oliveira Lima junior

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