Blog do Lau

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domingo, 28 de outubro de 2018

Agora chegou o 07 da sorte...


A rodada foi boa para o tricolor. Os três primeiros colocados empataram e o São Paulo arrancou uma grande vitória, no Vitória, em Salvador. Bruno Alves vem se destacando pela seriedade e regularidade. Como prêmio, marcou o único gol da partida.


O goleiro Jean foi bem. A vontade no Barradão, foi eficaz. Mas como essa temporada do clube vem com doses cavalares de sofrimento, o garoto fez bobagem no final da partida e teremos o bom e velho Sidão contra o Flamengo.


Rojas é mais um desfalque sentido. Está fora até do Paulistão 2019. Quem sabe não chega a vez de um garoto da base. Quem sabe...


Jogar contra o Flamengo no Morumbi e vendo o Palmeiras duelar contra o Santos, que vem jogando o fino da bola.


 Será uma grande final para medirmos a real capacidade do time.


Faltando apenas sete rodadas, 21 pontos, a Libertadores está praticamente garantida.


Sonhar, ou melhor, acreditar não custa nada.


Que a diferença de sete, vire quatro!!!





Estanislau Jr
Twitter: @blogdolau


domingo, 21 de outubro de 2018

O tricolor na balada. O oito chegou...


Fazendo uma analogia com a vida real, como se o futebol fosse irreal, o São Paulo vive um ano de altos e baixos.


O tricolor é aquele jovem rapaz que no começo do baile (temporada), tinha a consciência que não conseguiria muita coisa. Não tinha a credencial para ver a garota mais bonita e cobiçada (Libertadores). Mesmo assim pagou a entrada e observou o salão.


Logo de cara, levou um fora monstruoso da garota mais rica (Copa do brasil) e ficou no balcão do bar dosando a sua consumação. Não poderia gastar muito.


Foi quando que uma garota (Brasileirão) começou a flertar como jovem tricolor. A menina era linda, o jovem olhou para os lados e perguntou se o olhar sedutor era para ele mesmo. Ela acenou positivamente.


- Me dei bem, pensou o São Paulo com sorriso no rosto.


Passou um tempo ao lado garota. Deram risadas, pagou bebidas pra ela e chegou a contar nos dedos o momento do beijo final. Esnobou a garota mais nova (Sulamericana) e jurou amor eterno da noite.


Parecia que seria a sua vez, depois de 10 bailes sem conseguir nada.


Mas faltou atitude. Deixou os concorrentes chegarem e o garoto rico (Palmeiras), que quer mesmo a mais bonita (Libertadores), entrou na disputa.


Se sentindo acuado, pelo pouco repertorio financeiro, o jovem tricolor começa a se contentar com a entrada free do camarote VIP no próximo baile.


Assim está o time tricolor. Começou o semestre sem pretensões, achou que poderia levantar a taça do Brasileirão e agora está com ar de decepção ao lutar para garantir uma vaga na fase de grupos da Libertadores 2019.


Com muitos empates e pouco repertório tático, o previsível time precisa de Atitude, Competência e um pouco de sorte...



Estanislau Jr

Twitter: @blogdolau

Email: Estanislau,10@gmail,com

domingo, 14 de outubro de 2018

Melhor contar até nove...


A derrota de virada para o Internacional deixou o título do BR18 mais distante para o São Paulo. Agora são sete pontos que separam o líder Palmeiras para o tricolor. A vaga direta para a Libertadores passa a ser a realidade do momento.



O time caiu drasticamente de rendimento. Não tem peças de reposição para Everton, Nenê, Diego Souza e Bruno Peres. O estilo de jogo já foi decifrado pelos adversários e a comissão técnica ainda não consegue lançar os garotos da base. O momento é confuso.



Sei que a campanha não é ruim. O São Paulo nunca foi o melhor elenco do Brasil e agora se arrepende de ter abandonado a Sulamericana. Mas, por outro lado, a pressão saiu e resta pensar jogo a jogo para somar pontos.



Sidão não jogou hoje. A torcida foi afagada, mas Jean está longe de ser um goleiro de confiança, até pelo fato de jogar pouco. Foi mal.


Anderson Martins desfalca o São Paulo na próxima rodada — Foto: ROBERTO VINÍCIUS/ESTADÃO CONTEÚDO



Rodrigo Caio ficou no banco hoje também e mais uma vez a torcida foi atendida. Anderson Martins está falhando jogo sim e outro também. Não foi bem hoje.



As duas próximas rodadas, contra Atlético Paranaense e Vitória, são oportunidades para somar seis pontos, nenhum outro resultado será admissível.



Pés no chão, foco e um pouco de sorte também.



Faltam nove...

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Acreditar? Vamos contar até 10...


Ficou difícil para o São Paulo sonhar com o título. Parece que o jejum de títulos, que dura seis anos, vai renovar a temporada para 2019. De uma hora para outra, toda a empolgação da torcida se transforma em negativismo preocupação. Dirigentes são questionados, Sidão e Rodrigo Caio são os vilões e Everton parece de cristal. Tudo para aterrorizar uma torcida sofrida, que já foi soberana.



Mas se enxergarmos o outro ponto, o tricolor está em reconstrução. Na temporada passada o clube lutou contra o rebaixamento, um time inteiro foi vendido e o ídolo maior, Rogério Ceni, foi fritado pelo sistema. Hoje o time tem respeito, chegou a liderar o campeonato e ganhou o primeiro turno. As dividas bancárias estão diminuindo, o patrocinador máster existe e a até a Adidas voltou para o Morumbi. Só esses detalhes já seriam suficientes para comemorar.





Porém o campeonato ainda está aberto. O Palmeiras tem quatro pontos de vantagem, mas encara o bom time misto do Grêmio. Felipão não é o gênio da vez, apenas tem muitas peças para trabalhar. Mas ainda não ganhou nada e se não arrematar um título esse ano, todos os elogios oportunistas vão virar artilharia pesada para dona Leila, Galliotte e Alexandre “estrela” Mattos.



Em 2009, o Palmeiras também era líder na 28º rodada. No final nem ganhou a vaga para Libertadores.





Amanhã, contra o Internacional, saberemos se a temporada nos dará uma valorizada vaga para Libertadores ou vamos renovar a esperança de sair de uma fila incomoda.



Vamos contar as rodadas, contar com a sorte e contar com a tradição do clube da fé...

domingo, 30 de setembro de 2018

A chave para que as glorias não sejam só do passado...


A ultima conquista foi no distante ano de 2012. Um jogo esquisito, que ficou pela metade, um título menos atraente que o tricolor costumava ganhar e ídolos que ainda fazia parte do plantel como Rogério Ceni, Luiz Fabiano, Lucas Moura e outros. Mas podemos dizer que título mesmo foi no ainda mais distante ano de 2008. O São Paulo ganhara o tricampeonato brasileiro sob o comando de Muricy e Rogério Ceni. Parecia que sua estrutura e sua tradição jamais seriam abalados ou vencidos. Parecia...



Depois vieram anos de vacas magras, vergonha e diminuição de força. Tirando 2014, ano do vice brasileiro, os outros anos foram lutas contra o rebaixamento, eliminações em mata-mata e muitas vendas de jogadores. Sem nenhuma solidez e planejamento, a terra arrasada tomava conta e sonhar com títulos era uma utopia.



Agora o São Paulo vive um momento bom. Sem um elenco recheado como o elenco alviverde, o tricolor poderia caminhar com menos pressão se não fosse o jejum de títulos. O certo seria a torcida vibrar com a campanha e com o trabalho de Raí, Lugano e Ricardo Rocha. Passo a passo, prepararia o time para um 2019 vitorioso. Mas a torcida não vê assim.



(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)



Agora em terceiro lugar do BR18, único torneio que resta para o tricolor, receberá o líder Palmeiras, no sábado, no Morumbi. Lá, o tricolor não sabe o que perder para o verdão desde 2002. Tem um tabu para defender, pois ainda não venceu o rival no novo estádio Allianz Parque. Também tem a obrigação de vencer para ainda sonhar o título.  Também tem a obrigação de vencer para espantar a queda livre que vive... Ufa...



A volta de Everton, talvez impulsione a boa fase de Nenê, a magia de Reinaldo e assim o Diego Souza, que vem jogando bem, possa marcar mais de um gol por partida.



Everton: a chave para que as glorias não sejam só do passado...



Nada está perdido e muita coisa está conquistada, pois hoje vemos um time de respeito, com a vaga para Libertadores quase garantida e ainda com possibilidade do Hepta.



Que venha a primeira grande final contra o Palmeiras!!!


 Estanislau Jr

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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Uma final justa de Copa...


No momento que o homem/Marca Neymar, que de garoto não tem nada, deixou o Barcelona para se transferir para o PSG, o Brasil começou a perder a Copa. No Barcelona Neymar seguia as regras, era parte de um time, tinha que ter uma postura diferente, porque o Barcelona “é mais que um clube”. No PSG, Neymar é o dono da bola, o camisa 10, o chefe do técnico. É o fantástico mundo de bob.



A seleção brasileira não tem comando, não tem projeto e nem identidade com o país. É uma empresa privada que não prioriza os campeonatos que ela mesmo organiza. Foi-se a Copa mais fácil dos últimos 16 anos...



O Adenor/Tite é bom. Talvez o melhor técnico brasileiro na atualidade. Porém quis ter a família Scolari, a retranca de Parreira e o personagem de Zagalo. Convocou Taison, Renato Augusto, Fred por causa dos serviços prestados ao longo de sua carreira e não pelo momento. Queimou a largada e colocou a gratidão na frente da meritocracia. Se viu impotente quando precisou usar o banco na hora do aperto.




Nessa Copa, todas as seleções que foram sinônimos de bagunças, pagaram um preço alto da vergonha. O Brasil e a Argentina pela sujeira, desorganização, corrupção e narcisismo. Espanha pela demissão do técnico que atravessou a nota e acertou com o Real antes da hora. O México pela festa regada a prostitutas, que ocasionou em vários problemas particulares dos jogadores. A Itália, a Holanda e o Chile nem viajaram. A Alemanha foi um caso à parte. Mas passou vergonha também.



Por isso que a final entre a Croácia, país reconhecido apenas em 1992 e ex-Iugoslávia, e a jovem França farão a final dia no dia 15.
Nos dias de hoje, não basta camisa, sobrenome ou tradição. Basta um padrão, uma filosofia e trabalho em equipe, Os valores pessoais devem estar sempre abaixo do coletivo.



Vamos bater palmas e esperar mais quatro anos contando com o acaso, pois não me empolgo em uma mudança de conceito, caráter e consciência...






Estanislau Jr
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Neymar x Neymar e Cia...

O jogo tão esperado, finalmente aconteceu. Real Madri x PSG. Cristiano Ronaldo X Neymar. Mas é carência nossa acreditar que Neymar está no mesmo nível de CR7. Imagina do Messi...


Neymar é como um garoto de condomínio, que reina em seu colégio particular. É o craque do time, o camisa 10. Ele quer bater todos os pênaltis e faltas no PSG. Se pudesse, ele daria assistência para si mesmo e assim pontuar duas vezes no jogo. Está forçando a barra,


Recentemente seu companheiro de clube, Rabiot, falou que ele tem privilégios no grupo. Treina quando e como quer. Tem seu staff particular e traçou a meta de ser melhor do mundo. Mesmo que para isso entre em conflito com Cavani e, por indelicadeza, não deixe que o uruguaio atinja a sua marca de maior goleador do clube, mesmo o brasileiro marcando três gols e duas assistências em um 8x0. Os franceses não perdoaram.


No jogo da champions , Neymar estava nervoso. Ganhou um cartão amarelo logo no início e não conseguiu brilhar, como faz no fraquíssimo campeonato francês.



Já o Cristiano Ronaldo corre, luta e tem uma colocação em campo aliada com a estrela que só os “bolas de ouro” possuem.


O camisa 10 da seleção brasileira não aguentou ficar sendo coadjuvante de Messi no Barça. Dinheiro não foi o problema, diga-se o Santos Futebol Clube. Trocou Barcelona por Paris, trocou Messi e Luizito por Cavani... Achou que seria o melhor do mundo, mas joga menos do que imagina, mesmo jogando muito. Confuso, né?


Neymar pai o mantem em uma redoma. Para ele, seu filho pode esbanjar com os parças, enquanro Messi e CR7 treinam e se dedicam as suas famílias. Neymar pode brigar com a imprensa, com técnicos, companheiros, que está tudo bem. Pode dar a mão para o adversário e deixa-lo no vácuo.


Esse ano teremos Copa. Será que se um jogador brasileiro marcar mais gols ou brilhar mais que Neymar, será normal para ele e seu pai?


Neymar é um excelente jogador, mas para ser o melhor do mundo, não bastar dar chapéu, caneta e bater pênalti.


Tem que decidir...


Estanislau Jr
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Na camisa do meu clube, quero meu nome...

No momento atual, quem é um ídolo fiel do clube de futebol?


 Quem recusaria uma proposta milionária para continuar honrando as cores do seu clube?


Não podemos colocar a mão no fogo por ninguém. Neymar deixou o Barcelona, olha Barcelona, para ir jogar no PSG. Mas já está “mexendo os pauzinhos” para jogar no Real Madri, simplesmente o maior rival do Barça. Sonho? Projeto? Não, apenas paixão por dinheiro.


Lucas Lima jurava amor ao Santos.  Hoje joga no rival Palmeiras que, até pouco tempo, ridicularizava os alviverdes nas redes sociais.


Gustavo Scarpa preferiu o verdão, de forma conturbada, e deixou o Fluminense.


Fred rompeu com o Atlético Mineiro e hoje veste azul. Sem remorso.





Como torcedor, o que fazer com as camisas que compramos com os nomes desses jogadores que, em tão pouco tempo, eles deixam nossos clubes e vão para onde “ganha-se mais”.


É obvio que são profissionais, mas a promiscuidade está desenfreada no futebol. Por isso não temos, ou melhor, temos poucos exemplos de lendas que passam várias temporadas nos clubes.


Aqui no Brasil, geralmente os goleiros são esses jogadores fiéis. Magrão (Sport), Fabio (Cruzeiro), Cassio (Corinthians), Vanderlei (Santos), entre outros. Na Espanha Catalunha, Iniesta assinou um contrato vitalício com o Barcelona. Tevez, na Argentina, abriu mão de milhões para deixar a China e voltar para o Boca. Dificilmente você verá o Apache jogando pelo River. Ou Piquet jogando pelo Madri, mas aí já é uma questão de política...


O que eu quero dizer é que o romantismo do mundo dos anos 70,80,90 não existe mais. Hoje é muito melhor comprar uma camisa do clube de coração e colocar o próprio nome.


Nenhum jogador é maior que o clube. Que o nosso clube!


Para não ficar com vergonha de usar o fardamento que tanto gostamos, melhor não homenagear ninguém, pois não sabemos o dia de amanhã.


Haja vista as camisas do Barcelona de Figo, do Santos de Ganso, do Flamengo de Romário e Edmundo, do São Paulo de Danilo, do Palmeiras de Paulo Nunes e por aí a fora...





Estanislau Jr
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