Ficou difícil para o São Paulo sonhar com o título. Parece
que o jejum de títulos, que dura seis anos, vai renovar a temporada para 2019.
De uma hora para outra, toda a empolgação da torcida se transforma em negativismo
preocupação. Dirigentes são questionados, Sidão e Rodrigo Caio são os vilões e
Everton parece de cristal. Tudo para aterrorizar uma torcida sofrida, que já
foi soberana.
Mas se enxergarmos o outro ponto, o tricolor está em
reconstrução. Na temporada passada o clube lutou contra o rebaixamento, um time
inteiro foi vendido e o ídolo maior, Rogério Ceni, foi fritado pelo sistema.
Hoje o time tem respeito, chegou a liderar o campeonato e ganhou o primeiro
turno. As dividas bancárias estão diminuindo, o patrocinador máster existe e a
até a Adidas voltou para o Morumbi. Só esses detalhes já seriam suficientes
para comemorar.
Porém o campeonato ainda está aberto. O Palmeiras tem
quatro pontos de vantagem, mas encara o bom time misto do Grêmio. Felipão não é
o gênio da vez, apenas tem muitas peças para trabalhar. Mas ainda não ganhou
nada e se não arrematar um título esse ano, todos os elogios oportunistas vão
virar artilharia pesada para dona Leila, Galliotte e Alexandre “estrela”
Mattos.
Em 2009, o Palmeiras também era líder na 28º rodada. No
final nem ganhou a vaga para Libertadores.
Amanhã, contra o Internacional, saberemos se a
temporada nos dará uma valorizada vaga para Libertadores ou vamos renovar a
esperança de sair de uma fila incomoda.
Vamos contar as rodadas, contar com a sorte e contar
com a tradição do clube da fé...
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