Mais uma vez o poderoso Barcelona cruza o caminho dos brasileiros em uma final de temporada. Como em 1992 e 2006, o melhor time do mundo, considerado pela maioria, disputará o título mundial e terá o Santos pela frente. Clássico do mais belo teor da palavra.
Em 1992, o mundo parou para ver dois esquadrões comandados por duas lendas. O São Paulo de Telê Santana e o Barcelona de Johan Cruijff. Futebol-arte aliado a uma disciplina tática poucas vezes vista por nós, pobres mortais.
O jogo foi disputado no Japão e o tricolor conseguia na época, agradar todas as torcidas com o seu futebol eficiente e elegante. Se por um lado o meia Raí precisava sair da sombra do irmão Socrates e entar de vez na história do futebol mundial, por outro, o bulgaro Stoichkov necessitava bancar sua soberba e derrotar os “indios” sulamericanos. Raí marcou duas vezes sendo o melhor da partida , vencendo o bulgaro que mais tarde faria uma dupla mágica com Romário na Catalunha. Nesse jogo o jovem Guardiola era o zagueiro dos espanhois.
O segundo embate entre brasileiros e espanhois aconteceu 14 anos mais tarde. Em 2006 o Internacional, de Abel Braga, teria um outro holandes, Frank Rijkaard, no comandando o Barça. Fernandão, Iarley e Alexandre Pato viram o mediano Adriano Gabirú vencer o goleiro Valdés e garantir o primeiro mundial para o colorado. Ronaldinho Gaúcho, ex-gremista, e Deco, craque luso-brasileiro, não acreditaram que um dominio avassalador, como foi do time catalão, desmoronava com a eficiencia, disciplina e humildade dos comandados de Abel.
Brasil 2 x 0 Barcelona.
Esse ano o já consagrado Barcelona encara o resnacido Santos, que por tantas vezes encantou o mundo na era Pelé. Inclusive, essa é uma das duvidas de cronistas e torcedores do mundo todo.
Será que esse Barcelona é tão maravilhoso que aquele Santos?
Em um virtual jogo entre essas equipes, que levaria a melhor?
Porém nada disso será lembrado se o abusado Neymar e o “rabujento” Muricy derrotar o melhor do mundo Messi e o bom moço e genial Guardiola.
Para isso acontecer, temos que torcer para que nenhum Mazembe da vida estrague o grande embate entre Ganso x Iniesta, Valdés x Rafael, Arouca x Xavi, Borges x Villa, Muricy x Guardiola e o tão esperado confronto de Messi x Neymar...
São Paulo 2 x 1 Barcelona
Data: 13/12/1992
Local: estádio Nacional de Tóquio
Árbitro : Juan Carlos Lostau (ARG)
Público: 60 mil pagantes
São Paulo: Zetti, Vitor, Adilson, Ronaldão e Ronaldo Luis; Toninho Cerezo (Dinho), Pintado e Raí; Cafu, Palhinha e Muller.
Técnico : Telê Santana
Barcelona: Zubizarreta, Ferrer, Koeman, Guardiola e Euzébio; Bakero (Goicoechéa), Amor, Witschge e Beguiristiain (Nadal); Stoichkov e Laudrup.
Técnico: Johann Cruyff
Gols : Stoichkov aos 11min do primeiro tempo e Raí aos 27min do primeiro e aos 34 minutos do segundo tempo.
Data: 13/12/1992
Público: 60 mil pagantes
São Paulo: Zetti, Vitor, Adilson, Ronaldão e Ronaldo Luis; Toninho Cerezo (Dinho), Pintado e Raí; Cafu, Palhinha e Muller.
Barcelona: Zubizarreta, Ferrer, Koeman, Guardiola e Euzébio; Bakero (Goicoechéa), Amor, Witschge e Beguiristiain (Nadal); Stoichkov e Laudrup.
Técnico: Johann Cruyff
FICHA TÉCNICA: INTERNACIONAL (BRA)
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BARCELONA (ESP)
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BARCELONA (ESP)
Data: 17 de dezembro de 2006 (domingo)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, no Japão
Horário: 8h20 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Batres (Guatemala)
Assistentes: Carlos Pastrana (Honduras) e Leonel Leal (Costa Rica)
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão; Alexandre Pato e Iarley
Técnico: Abel Braga
BARCELONA: Víctor Valdés; Zambrotta, Puyol, Rafa Márquez e Van Bronckhorst; Edmílson (Thiago Mota), Iniesta e Deco; Giuly, Gudjohnsen e Ronaldinho Gaúcho
Técnico: Frank Rijkaard
Gol: Adriano Gabiru (Internacional), 37 min segundo tempo
Estanislau de Oliveira Lima Junior
1 comentários:
Acabou o "jogo virtual". A realidade se mostrou bem outra.
Ainda bem que o "talvez" salvou o título do seu post.
Abç/
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