Blog do Lau

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Pátria amada, madrasta querida

O Brasil sempre acolheu bem os esportistas estrangeiros, principalmente os “hermanos” sul-americanos. Alguns deles até se tornaram ídolos em nossos clubes, mesmo o nosso país sendo referencia do melhor futebol do planeta. É o caso dos chilenos Figueroa e Valdívia, dos uruguaios Pedro Rocha e Lugano, dos argentinos Poy e Teves, do equatoriano Quiñones (nossa, esse nome eu me lembrei dele sem querer), do colombiano Rincón, enfim, vários países falando a mesma língua: o futebolês.




Com a valorização da nossa moeda a atual temporada sofreu uma verdadeira invasão dos gringos. Até os clubes do interior apostam nessa solução barata e, ás vezes, prática. Com alguns nomes que eu citarei, uma verdadeira seleção estrangeira é formada, o que pode significar também o enfraquecimento das categorias de base dos, nem tão ricos, clubes brasileiros. Então vamos a ela:



Legião estrangeira



1 - Viáfara (Vitória/ Colombia).



2 - Adrian Gonzales (São Paulo/Argentina) e Figueroa (Palmeiras/Chile)



3 - Cáceres (Atl. Mineiro/Paraguai)



4 - Saavedra (Atlético. GO/ Chile)



5 - Guiñazu (Internacional/Argentina)



6 - Armero (Palmeiras/Colombia) e Escudero (Corinthians/Argentina)



7 – Herrera (Botafogo/Argentina)



8- Pablo Escobar (Mirassol/ Paraguai,Bolivia)



9 – El Loco Abreu (Botafogo/Uruguai)



10 – D’Alessandro (Internacional/Argentina), Petkovic (Flamengo/Servia), Conca (Fluminense/Argentina) e Defederico (Corinthians/Argentina)



11 – Guerron (Cruzeiro/Equador)



Técnico Fossati



Sei que ainda ficaram muitos jogadores fora dessa lista, mas algo deveria preocupar nos clubes de futebol.



A lateral do Palmeiras, por exemplo, não fala português. O ataque botafoguense é platino. O meio campo do Internacional é comandado por argentinos.



Na contramão dessa estatística, os jovens brasileiros vão embora cada vez mais cedo, como é o caso de Breno, Alexandre Pato e Filipe Coutinho.



Se antigamente eram raros os clubes que traziam jogadores de fora, hoje essa quantidade desmedida não tem a mesma excelência técnica que imortalizou algumas eras. Quantidade não é qualidade.



Isso é globalização, amigo...

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