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terça-feira, 3 de julho de 2012

Hino do Boca Jrs. (Dá-lhe Boca!)




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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Espanha de Alonso é o Brasil de ontem


O Grande Prêmio da Europa, em Valencia, levou os espanhóis a um mundo que nós brasileiros vivemos com intensidade nas décadas de 80 e 90, sob a regência do maestro Airton Senna da Silva. Crise financeira, desemprego recorde e um piloto com um carro inferior segurando no braço os favoritos em uma corrida, fizeram uma Espanha abrasileirada nesse final de semana.


Choro, alegria e orgulho...


É uma heresia comparar qualquer piloto em qualquer tempo com Airton, mas o feito do espanhol Alonso foi, digamos, um momento Senna.
Ao ver o ferrarista comemorar com seu publico, segurar a bandeira de seu país, vencer e se emocionar no pódio, nos fez olhar com mais decepção os dois representantes brasileiros na Formula 1.


 Felipe Massa, companheiro de equipe de Alonso, há tempos não empolga. Sempre culpando o carro, a equipe, os pilotos e o acaso, Massa faz da submissão e incompetência a atual marca dos brasileiros, herdeiros de Rubens Barrichello. Apenas funcionários do mês e não guerreiros com sede de vitória.


Já Bruno Senna, sobrinho do ídolo, pilota o carro da ultima equipe do tio e, para nossa decepção, não é genial, é apenas mais um piloto comum.


Com o melhor futebol do mundo, um tenista rei do saibro, um piloto de formula 1 diferenciado e uma grande crise financeira, a Espanha é o Brasil de ontem, mas com uma diferença:
Eles estão na Europa...




Estanislau Junior
São José do Rio Preto-SP



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domingo, 10 de junho de 2012

Maradona e Messi: a diferença entre a loucura e a lucidez


Quando terminou o amistoso entre Brasil e Argentina, muitos pachecos foram obrigados a reverenciar o craque Messi e admitir que, no momento, é uma heresia compará-lo com acrobático Neymar. O argentino agora está desequilibrando também na seleção, desconfiança superada como as marcas, dignas de Pelé, que caem a cada arrancada, seja com a celeste e branca ou com a grená e azul.


Messi ainda tem muito a evoluir. Com apenas 24 anos, o sul-americano de educação européia é o oposto do mito Maradona. Com uma vida regrada e discreta, Messi aparece pelo ótimo futebol e não pelo drama que foi tema da vida de Dieguito. La puga dificilmente se machuca e treina como poucos, por isso que seu físico, apesar da baixa estatura, o torna quase imune as pancadas, encontrões e as marcações dos zagueiros que não sabem como pará-lo.


Mesmo assim, Maradona ainda é o maior de todos para os argentinos. Apesar dos casos de doping, el pibe realizou alguns feitos que deram mais que gols para seu país. Ao vencer a Inglaterra com dois gols, um de mão e o outro como uma obra de arte, Maradona vingou, de certa maneira, a guerra da Malvinas. Ganhou uma Copa do Mundo praticamente sozinho, ameaçou o trono de Pelé e eliminou o Brasil no campeonato de 90, na Itália. Por isso é considerado um deus, mesmo que profano.
Enquanto Maradona se aproxima do seu povo com a origem humilde e erros de conduta, Messi ainda é um estranho no ninho argentino que parece perfeito demais para ser verdade. O deus nesse caso é mais acessível que o mortal genial, ou seja, Dieguito é exclusividade argentina e Lionel é um patrimônio mundial.



Não tenho duvidas que Messi será campeão do Mundo e que seus números serão mais expressivos no final de sua carreira que os de Maradona, mas sair da matemática e entrar no coração do torcedor é preciso ser tão imperfeito como o futebol e seus grandes gênios.


Sorte dos argentinos que tem essa duvida real e não uma atitude midiática desesperada dos brasileiros, portugueses e ingleses...




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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Paulo Miranda, você não é culpado...




Ele não é o culpado!

 Tudo bem que o São Paulo foi o templo de grandes “especialistas” na posição de zagueiro. Oscar, Dario Pereyra, Ricardo Rocha, Bellini, Mauro, Roberto Dias, Válber, Miranda, Lugano, Alex Silva, Antonio Carlos, André Dias, entre outros que entraram na história do clube com louvor. 

Mas ele, Paulo Miranda, não é culpado!

O zagueiro, que fora contratado do Bahia, falhou em vários jogos. Mas colocar na conta do zagueiro o show de Neymar é covardia. O craque santista vive aquele poder que só vi no jogo do Mario Bros., quando o italiano pega a estrela e fica invencível. 

Ele não é culpado!

O esquema de leão deixa zaga desprotegida, O São Paulo de Muricy foi brilhante no esquema 3-5-2. Não tem segredo. Cortez é eficiente no ataque e um desastre na defesa. Os volantes não protegem os zagueiros como deveriam e os atacantes são individualistas demais, principalmente quando jogam Fernandinho e Lucas.

Ele não é culpado!

Quem contratou o zagueiro e desdenhou Alex silva tem culpa, mas...

Ele não é culpado!

Estamos ficando no mesmo patamar do conturbado Palmeiras, com soberba e desorganização. Juvenal acha que é dono do São Paulo e Leão não ruge mais como antigamente.
Mas ele, Paulo Miranda, não é culpado!

Paulo Miranda, volta por cima são troféus que ganhamos na vida e saiba que você...

Não é culpado!


Estanislau Junior

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Musa do Mirassol FC disputa a final da “Gata do Paulistão 2012





Mirassol
Nome: Gabriela Zanata

Apelido: Bi ou Gabi

Idade: 23 anos

Profissão: Gerente de Vendas (estudante de Gestão Comercial)

Signo: Câncer

Estado Civil: Solteira (namorando)

Suas medidas:

Altura: 1,67 m

Peso: 58 kg

Cintura: 70 cm

Coxa: 50 cm

Quadril: 100 cm

Homem bonito: Caio Castro

Mulher bonita: Jessica Alba

Viagem: Buenos Aires

Perfume: Chance Chanel

Um lugar: Florianópolis

Comida: Japonesa

Uma frase: "Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."

Segredo de beleza: Nenhum

Não saio de casa sem... Maquiagem

O que é preciso para te conquistar? Já me conquistaram e o que ele fez, eu não sei rs

Qual parte do corpo mais gosta? Meus Olhos

Qual é o seu jogador preferido de todos os tempos? Xuxa (Mirassol) Neymar (Santos)

O que é para você ganhar o prêmio de Gata do Paulistão? Dar um titulo para o Mirassol















quarta-feira, 25 de abril de 2012

Especial São Paulo x Santos: a revanche em 1980...








O ano de 1980 teve como destaque a final do Campeonato Paulista entre São Paulo e Santos.  Sempre com um regulamento obscuro, confuso e pouco inteligente, o tricolor, mesmo assim, conquistava seu décimo segundo título paulista. Uma revanche de 1978,
quando a primeira geração dos meninos da Vila venceram o São Paulo.


O campeonato durou de 11 de Maio de 1980 até 19 de Novembro do mesmo ano e contou com a participação de 20 equipes, todos jogavam entre si em dois turnos, os 4 melhores se classificavam para a semifinal do turno e depois para a final e este vencedor se classificava para a grande final a ser realizada com o vencedor do 2º turno disputado da mesma forma. Caso o vencedor de cada turno fosse o mesmo ele era declarado campeão automaticamente.


O primeiro turno a Portuguesa foi a melhoe equipe, se classificando para a semifinal junto com o Santos, Botafogo de Ribeirão Preto e Ponte Preta. O Santos acabou vencendo o Botafogo e fez a final contra a Lusa, que por sua vez eliminou a Ponte Preta. Na grande final o Peixe derrotou a Portuguesa nos dois jogos, e se classificou para a grande final.


No segundo turno o São Paulo FC foi o dono da melhor campanha. Os outros três melhores colocados,  respectivamente ficaram com Ponte Preta, Corinthians e Internacional de Limeira. O tricolor derrotou a Inter de Limeira, hoje na Série A3,  

 apenas na prorrogação. Já a Ponte Preta passou pelo Corinthians. Na final do segundo turno o São Paulo saiu vencedor depois de uma vitória no primeiro jogo e uma prorrogação em 0 a 0 após derrota no segundo jogo com a Ponte Preta, já que tinha melhor campanha.


A finalíssima do campeonato foi disputada entre Santos, o campeão do 1º turno e o São Paulo que venceu o 2º turno. No primeiro jogo a equipe do Morumbi venceu por 1 a 0 e repetiu o mesmo placar no segundo jogo sagrando-se campeão paulista de 1980 e conquistando o décimo segundo título paulista da sua história.


Os destaques do Santos naquele ano eram o meia Pita e o atacante João Paulo.O São Paulo tinha em seu elenco os craques Valdir Peres, Oscar, Dario Pereyra, Zé Sergio e seu maior artilheiro da história, Sergio Chulapa.



Ficha da Final

Santos 0x1 São Paulo
Morumbi (19 de novembro de 1980)
Público: 61.130 pagantes
São Paulo: Valdir Peres; Getúlio, Oscar Bernardi, Darío Pereyra e Aírton; Almir, Heriberto e Renato "pé murcho" (Alexandre Bueno); Paulo César, Serginho Chulapa (Assis) e Zé Sérgio. Técnico: Carlos Alberto Silva.


Santos: Marola; Nelson, Joãozinho, Neto e Washington; Toninho Vieira, Rubens Feijão (Claudinho) e Pita; Nilton Batata, Campos e João Paulo (Aluísio). Técnico: Pepe.


Gol: Serginho, aos 40 min. do 1º tempo

Árbitro: Oscar Scolfaro



Estanislau Junior
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Especial São Paulo x Santos: O vigésimo título paulista do São Paulo...




O tricolor é o mais novo dos grandes clubes de São Paulo. O Corinthians é 25 anos mais velho, o Santos 23 e o Palmeiras nasceu 21 anos antes que o São Paulo. Por isso esses clubes têm mais títulos estaduais. Poucos, mas ganharam mais vezes.

No ano de 2000, o São Paulo conquistou o seu vigésimo titulo estadual. O adversário da final foi o Santos, o mesmo da semifinal desse ano. 

O Peixe até que tinha um time bom.Sua maior estrela  era o ex-são paulino Dodô, Carlos Germano era o goleiro, Valdir bigode, o outro atacante, e Rincón o cão de guarda.O São Paulo tinha Rogério Ceni, Beletti, Edmilson, Maldonado, Raí e França. 

O regulamento foi confuso, o que não é novidade em se tratando em futebol paulista. O América, da minha querida São José do Rio Preto, foi rebaixado na primeira fase. O Botafogo entrou em seu lugar para disputar o restante do torneio. Bateu o São José e na fase anterior o Ituano, os dois clubes que haviam sido rebaixados à Série A2 em 1999, para conseguir essa vaga maluca. Se Ituano ou São José tivessem sido campeão da fase, disputariam a primeira divisão do Campeonato Paulista no ano seguinte ao seu rebaixamento.Genialidade dos cartolas paulistas.

Mas os grandes de São Paulo classificaram para a semifinal, como se fosse alguma surpresa.

Palmeiras e Santos, de um lado, e São Paulo e Corinthians, do outro.    

O drama do Peixe foi maior, com um empate por 0 a 0 no primeiro jogo. Na decisiva partida, o Palmeiras de Marcos, Junior, Galeano e Luís Felipe Scolari, que tinha a vantagem de precisar apenas empatar para chegar à final, abriu 2 a 0, mas o Santos de Fábio Costa, Valdo e Caio virou pra 3 a 2 aos 45 minutos do segundo tempo, classificando-se para uma final de Paulistão após dezesseis anos.Desde de 1984 que o Santos não era campeão de nada.

Na outra semifinal, o Corinthians de Marcelinho Carioca, recém-campeão mundial de clubes havia alguns meses, precisava de dois resultados iguais para se classificar para a final e assim eliminar o São Paulo de Raí, Belletti e Maldonado Porém o tricolor venceu duas vezes o alvinegro, por 2 a 1 e 2 a 0, e classificou-se à decisão com a vantagem de jogar por dois resultados iguais para sagrar-se campeão.

Os dois jogos da decisão foram no Morumbi, bons tempos aqueles. França fez o gol que definiu o placar e obrigou o Santos a ganhar a outra partida por dois gols de diferença.

No segundo jogo, o empate garantiu o título para o tricolor. Dodô fez o primeiro, aos 29 do primeiro tempo. Rogério Ceni entrou para a história marcando um belo gol de falta, aos 38 da etapa inicial.

Rincón, de pênalti, fez 2 a 1 para o Santos.  Marcelinho Paraíba, que está comendo a bola no Sport Recife, também de falta, empatou a partida eliminando qualquer reação santista.

Foi assim o vigésimo titulo paulista do São Paulo...



Ficha técnica

SÃO PAULO  2x2  SANTOS
Local: Morumbi (São Paulo - 16h00);
Árbitro: Alfredo dos Santos Loebeling (SP);
Gols: Dodô 29 e Rogério Ceni 39' do 1º; Rincón (pênalti) 9' e Marcelinho Paraíba 23' do 2º;

 São Paulo: Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Maldonado, Vágner, Raí (Fabiano) e Marcelinho Paraíba; Edu (Carlos Miguel) e Evair (Sandro Hiroshi). Técnico: Levir Culpi.

Santos: Carlos Germano, Baiano, Claudiomiro, André Luís e Rubens Cardoso; Anderson Luís, Rincón, Valdo (Deivid) e Robert; Caio (Márcio Santos) e Dodô. Técnico: Giba.


Estanislau Junior

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Especial São Paulo x Santos: O jogo dos fujões (1963) ...










São Paulo e Santos sempre fizeram ótimos jogos, disputaram títulos e são, no Brasil, os clubes que mais conquistaram a Libertadores, com três taças cada. Tanta rivalidade fez o derby ser batizado de SanSão, tamanha é a importância dada pela mídia. E domingo teremos mais um capitulo dessa história pela semifnal do Campeonato Paulista 2012.


O centenário time praiano tem como maior orgulho o legado de Pelé e Cia.Considerado o melhor esquadrão de todos os tempos, o Santos um dia foi covarde, pequeno e fugiu de campo, fato pouco divulgado e jamais citado em DVD’s comemorativos ou livros de José Roberto Torero.


O episódio aconteceu na noite de 15 de agosto de 1963. O jogo começou equilibrado. Faustino abriu o placar para o São Paulo, logo aos cinco minutos.  O rei Pelé empatou para o Santos aos 21 minutos. Porém aos 37 minutos, Benê marcou o segundo gol para o tricolor e logo em seguida, aos 40 minutos, Sabino ampliou marcando o terceiro gol, para desespero do elegante Gilmar dos Santos Neves. 


O que era para ser uma derrota normal, acabou virando uma grande confusão.  Os santistas reclamaram e o árbitro, Armando Marques, não tolerou os protestos e expulsou Pelé e Coutinho.


 Pelé estava indignado: "Quero que um avião caia sobre minha cabeça e de meus familiares se eu fiz alguma coisa!", gritava. 


Sem sucesso nos argumentos, o Santos teria que voltar para o segundo tempo com apenas nove jogadores. 


No intervalo, Oswaldo Brandão, técnico do São Paulo, sentenciou: “Este jogo não vai acabar”. O Dr. Nélson Consetino (médico do Santos) já me disse que vão melar o jogo".


E Brandão estava certo. O Santos voltou para o segundo tempo só com oito jogadores: o lateral Aparecido, que tinha estreado naquela noite, ficou "contundido" no vestiário.


 O jogo recomeçou e aos sete minutos e Pagão ampliou para 4 a 1. 


Começou então o "cai-cai". Pepe e Dorval resolveram cair e esperar a maca para não voltarem mais ao gramado. 


Armando Marques apitou o fim da partida, pois o Santos não tinha número legal de jogadores em campo para continuar o jogo.



FICHA TÉCNICA
São Paulo 4 x 1 Santos
Data: 15/8/1963
Competição: Campeonato Paulista da Divisão Especial de 1963 – 1º. Turno
Local: Estádio “Municipal do Pacaembu”, em São Paulo
Árbitro: Armando Marques
Renda: Cr$ 19.950.000,00

Gols: Faustino (5’), Pelé (21’), Benê (37’), Sabino (40’); Pagão (7’)

São Paulo: Suli; Deléu, Bellini e Ilzo; Dias e Jurandir; Faustino, Cecílio Martinez, Pagão, Benê e Sabino. Técnico: Osvaldo Brandão

Santos: Gilmar; Aparecido, Mauro e Geraldino; Zito e Dalmo; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luís Alonso Peres, o Lula.



Ocorrências: Pele e Coutinho foram expulsos por reclamação aos 41’, Aparecido não retornou do vestiário ao final do primeiro tempo alegando contusão. Pepe aos 4’ e Dorval aos 8’ da etapa final também deixaram o jogo alegando contusões. Com número de jogadores insuficientes para prosseguir a partida, o árbitro teve que encerrar a partida.



Estanislau Junior

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