Se a liberdade de expressão é a pedra fundamental da democracia, os homens que detém o poder do nosso futebol são as pedras no caminho da lucidez e do respeito do povo brasileiro. Informar hoje no Brasil é um exercício insalubre.
A rádio Jovem Pan conseguiu uma liminar para poder trabalhar nos estádios de futebol. A vitória foi concedida pelo desembargador Luiz Beethoven Giffoni. A emissora já havia passado por uma situação semelhante no Campeonato Paulista. O artigo "220" da Constituição diz que a informação não pode sofrer qualquer tipo de cerceamento.
Muitos casos estranhos ainda assombram a transparência do nosso futebol, como por exemplo, o que aconteceu com aquela reportagem (Dossiê) que o Globo Repórter fez contra a CBF?
O que realmente aconteceu na final da Copa do Mundo de 1998?
E por ai vai...
Recentemente tivemos um episódio envolvendo o amigo activiano Boca Maldita. Segundo os esclarecimentos do Lance!, ele acusou sem provas o bando de Kia J. e da MSI. O engraçado é que, conforme revelou a Policia Federal, eles entraram no país com dinheiro cuja origem não foi revelada, destruiu um clube inteiro e ainda saiu do Brasil sem ter acontecido nada com eles. E só ficamos sabendo da "preservação" do Boca Maldita depois de um post muito bem elaborado da amiga Nane que cobrava uma explicação. Eu não li o seu post tão polêmico e me arrependo disso.
Em um mundo onde o presidente da CBF está no poder há décadas, a ditadura nos fornece as informações até a "página nove". Quem quiser virar a próxima folha corre o risco de sofrer retaliações.
Mesmo assim parabéns a Jovem Pan pela vitória...
Blog do Lau

quinta-feira, 7 de maio de 2009
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