Blog do Lau

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dez passos para o Galo Mineiro perder o Brasileirão 2021...


 Alto investimento e oito pontos de vantagem para o segundo colocado. Um time repleto de destaques individuais e um técnico experiente. Salários em dia e uma torcida atuante e ansiosa para conquistar o Campeonato Brasileiro depois de 50 anos. Esse é o Atlético Mineiro que briga em três campeonatos nesse final de temporada. O atual campeão mineiro quer a tríplice coroa que seu rival ganhou em 2003. Pode ter até mais que isso...

 

Mesmo com todos esses requisitos, o time de Cuca pode perder esse título se seguir os seguintes passos que o São Paulo protagonizou no ano passado.

 

Vamos lá:

 

1.    Reduzir em 50% os salários dos jogadores com a promessa de “reembolso” em 2022.

2.    Atrasar salários, mesmo com redução.

3.    Pagar R$ 1.500.000,00 para um lateral direito.

4.    Priorizar a saidinha, mesmo expondo a defesa e sendo previsível.

5.    Contratar ídolos para servir de escudo após cada eliminação.

6.    Fazer contratos longos de jogadores medianos com gatilhos de aumento a cada ano.

7.    Ter um presidente que não conhece futebol e ganha R$ 70.000,00 por mês.

8.    Mandar o Cuca embora a pedido de jogares paneleiros.

9.    Perder em casa por 5x1 para o segundo colocado.

10. E o melhor, chamar o Tchê Tchê de perninha e mascaradinho do ca****0...

 

Mas o Galo Doido não é tão doido assim para repetir esses passos e entregar o título para um Flamengo instável ou um Palmeiras medroso como seu técnico e presidente...

 

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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São José do Rio Preto - SP 

 


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Camisas 10 machucadas demais no São Paulo...

 

Daniel Alves não jogará mais pelo São Paulo. Torcedor assumido do tricolor, o Good Crazy, como se auto intitula, se recusou a jogar até que a milionária dívida que o clube tem seja sanada. Por sua vez, a diretoria comunicou, via imprensa, que ele não jogará mais pelo clube.

 

Essa saída expõe dois camisas 10, apesar que o Daniel é Lateral e não meia. Raí foi quem ajudou a trazer Daniel. O nosso rei e terror do Morumbi, fracassou quando assumiu o posto de homem forte do futebol. Deram as chaves do clube e prometeram um dinheiro que o São Paulo já não teria condições de honrar sem a pandemia, imagina com os estragos do Covid-19.

 

Mas uma coisa me entristece. Sou do tempo que o São Paulo era sinônimo de vanguarda. O clube pagava em dia, tratava e recuperava jogadores vindos do exterior em seu moderníssimo REFFIS e era dono do principal estádio particular do país. Recebíamos shows internacionais, Madonna e Michael Jackson, por exemplo. Patrocínios ficavam anos na camisa e ainda por cima tínhamos o mestre Telê, que ajudou demais com a hegemonia são-paulina. Hoje em dia, ainda somos grandes, mas não como antes.

 

A vergonha de ver o clube rescindir com um jogador por causa que deve uma bolada a ele é triste. Daniel tem o seu direito de receber e não deve ser demonizado por isso. Quanto ao fato dele ser ou não torcedor são-paulino, não importa nesse momento. O clube deve. Não é motivo de comemorar e sim aprender com os erros e evoluir.

 





Nós somos um clube que tem o número 01 mais forte que a 10, pelo que o Rogério Ceni jogou, conquistou, quebrou recorde e revolucionou. Mas, em nossa galeria, temos Pedro Rocha, Gerson, Zizinho, Pìta e Raí. Não é pouca coisa para a história de um clube de futebol. Por isso ela deve ser preservada, suada, conquistada e merecida.

 

Ver a camisa 10 em Cueva, em Daniel Lateral Alves e Nenê foi rebaixar a mística da camisa. Não sabiam da grandeza da camisa e não eram grandes suficientes para vesti-la.

 

Temos que resgatar, não só a camisa 10, mas o clube. Não dever e pagar em dia é obrigação. Formar jogadores e contribuir para que eles sejam homens de bem é o mínimo.

 

Voltar ao topo será uma tarefa difícil, mas a gestão Casares tem que dar o ponta pé inicial...

         

 

 

 

 

 

Estanislau de Oliveira Lima Junior

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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Flamengo modelo Eurico Miranda 2.0

 

O Brasil ainda é um país muito jovem. Um pouco mais de 500 anos ainda traz na essência os machucados da colonização e exploração. Queremos levar vantagem em tudo, como os colonizadores e passamos como um trator em quem pensa diferente. Mesquinharia e soberba ainda preenchem mais o caráter do que solidariedade e empatia.

 

Se na política temos uma polarização irracional e egoísta, no futebol alguns “senhores feudais” ainda se comportam como o único lado da história.

 

O Flamengo é um deles, ou melhor, ainda é um deles. Foi o primeiro time que treinou na pandemia, que jogou com público, que buscou apoio do governo tão soberbo quanto ele. Negociou até o último gole a questão dos meninos da gávea e não liberou o jogador Pedro para realizar o sonho olímpico, mesmo deixando o menino do banco de reservas.

 

Agora que jogar com público, ainda que não seja possível em todo território brasileiro. O clube está aflito em gerar receitas, pois gastou muito na equipe e contava com esse dinheiro. Do outro lado estão todos os 19 clubes da série A. Não que tenham virgem nesse prostibulo, mas essa desunião impede que uma liga profissional e séria saia do papel.

 

Durante décadas o Flamengo foi o time do governo. O patrocínio da Petrobras era vantajoso e ineficiente, pois era um bem do Brasil. Atualmente ganhou ajuda de Bolsonaro no patrocínio do banco BRB, de Brasília.

 

Como um menino mimado, a diretoria rubro-negra não gosta de ser contrariada.

 

O clube é gigante. A torcida gigante, mas a diretoria é típica de novos ricos e pobres de espírito.

 

Por essas e outras que a fase Eurico Miranda 2.0 tem as cores preto e vermelho...

 

Estanislau de Oliveira Lima junior

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