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quinta-feira, 5 de julho de 2012

E o destino quis assim, o Corinthians é o novo rei da América!




Apesar da corrente que se formou contra o esse título, os corintianos finalmente tiveram a sua liberdade, da Libertadores, em pleno 4 de julho.


 Hoje teremos que renovar nossas piadas, e-mails e montagens que tanto usamos contra eles. De momento, só o respeito de um título incontestável, pois ganhar esse torneio de forma invicta, eliminando o Santos de Neymar e derrotar o mega-campeão Boca Juniors na final, não é para qualquer um.


Tinha que ser assim, tinha que ser especial.


O destino montou um roteiro interessante. A derrota contra o Tolima, na pré-Libertadores do ano passado parecia uma aprovação. Nunca nenhum brasileiro fora eliminado nessa fase. Mesmo assim, a manutenção do técnico Tite no cargo foi mantida. Nascia um planejamento.


A primeira volta por cima foi o título brasileiro. O Corinthians foi líder na maioria das 38 rodadas e na ultima foi coroado com o título sobre o grande rival Palmeiras.



Nessa temporada, o campeonato paulista serviu de pré-temporada para o entrosamento do time. Terminou a primeira fase na liderança, mas foi eliminado pela Ponte Preta, aquela mesmo que perdeu o título paulista em 77, nas quartas de final. Velhos personagens de uma história centenária.


Já na Libertadores, foi o melhor time da primeira fase, regularidade mantida nos últimos campeonatos. Eliminou o Elemec, do Equador e encararia o Vasco da Gama nas quartas de final. Outro time que tem a faixa em diagonal na camisa. Outro vice histórico, pois o Mundial de 2000 fora contra o time cruzmaltino. Depois de quase ver seu sonho mais uma vez ser interrompido, o destino colocou o goleiro Cássio no protagonista do lance mais dramático dessa saga: a grande defesa do chute de Diego Souza.


O próximo desafio foi o badalado Santos. Vitória se qualquer dúvida na Vila Belmiro e um empate no Pacaembu. Outro rival histórico para enfeitar ainda mais o bolo da festa.
Na final, quando todas as outras torcidas se uniram para torcer contra o Corinthians, o destino colocou o segundo maior campeão de todos os tempos da Libertadores no caminho. Era o Boca de Riquelme.


E esse destino, heim.  Romarinho, prata do Rio Preto E.C., entrou no jogo com a mesma preocupação de Garrincha, ou seja, nenhuma. Com os Joãos argentinos, tocou pela primeira vez na bola e empatou o jogo.


No Pacaembu, no dia 4 de julho de 2012, Emerson Sheik marca duas vezes e os corintianos comemoram algo que não parecia ter outro final.
Corinthians, enfim, campeão da Libertadores.


Só gostaria de deixar uma observação: todas as vezes que apareceu a palavra destino no texto, leia-se Deus...





Estanislau Junior


Twitter: @blogdolau




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1 comentários:

Anônimo disse...

Excelente Texto Lau.. Obrigado
Marcelo Suyço

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