Apesar da corrente que se formou contra o esse
título, os corintianos finalmente tiveram a sua liberdade, da Libertadores, em
pleno 4 de julho.
Hoje teremos que
renovar nossas piadas, e-mails e montagens que tanto usamos contra eles. De
momento, só o respeito de um título incontestável, pois ganhar esse torneio de
forma invicta, eliminando o Santos de Neymar e derrotar o mega-campeão Boca
Juniors na final, não é para qualquer um.
Tinha que ser assim, tinha que ser especial.
O destino
montou um roteiro interessante. A derrota contra o Tolima, na pré-Libertadores
do ano passado parecia uma aprovação. Nunca nenhum brasileiro fora eliminado
nessa fase. Mesmo assim, a manutenção do técnico Tite no cargo foi mantida.
Nascia um planejamento.
A primeira volta por cima foi o título brasileiro. O
Corinthians foi líder na maioria das 38 rodadas e na ultima foi coroado com o
título sobre o grande rival Palmeiras.
Nessa temporada, o campeonato paulista serviu de
pré-temporada para o entrosamento do time. Terminou a primeira fase na
liderança, mas foi eliminado pela Ponte Preta, aquela mesmo que perdeu o título
paulista em 77, nas quartas de final. Velhos personagens de uma história
centenária.
Já na Libertadores, foi o melhor time da primeira
fase, regularidade mantida nos últimos campeonatos. Eliminou o Elemec, do
Equador e encararia o Vasco da Gama nas quartas de final. Outro time que tem a
faixa em diagonal na camisa. Outro vice histórico, pois o Mundial de 2000 fora
contra o time cruzmaltino. Depois de quase ver seu sonho mais uma vez ser
interrompido, o destino colocou o goleiro Cássio no protagonista do lance mais dramático
dessa saga: a grande defesa do chute de Diego Souza.
O próximo desafio foi o badalado Santos. Vitória se qualquer
dúvida na Vila Belmiro e um empate no Pacaembu. Outro rival histórico para
enfeitar ainda mais o bolo da festa.
Na final, quando todas as outras torcidas se uniram
para torcer contra o Corinthians, o destino
colocou o segundo maior campeão de todos os tempos da Libertadores no caminho. Era
o Boca de Riquelme.
E esse destino,
heim. Romarinho, prata do Rio Preto
E.C., entrou no jogo com a mesma preocupação de Garrincha, ou seja, nenhuma.
Com os Joãos argentinos, tocou pela primeira vez na bola e empatou o jogo.
No Pacaembu, no dia 4 de julho de 2012, Emerson
Sheik marca duas vezes e os corintianos comemoram algo que não parecia ter
outro final.
Corinthians, enfim, campeão da Libertadores.
Só gostaria de deixar uma observação: todas as vezes
que apareceu a palavra destino no
texto, leia-se Deus...
Estanislau
Junior
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