No momento que o homem/Marca Neymar, que de garoto não
tem nada, deixou o Barcelona para se transferir para o PSG, o Brasil começou a
perder a Copa. No Barcelona Neymar seguia as regras, era parte de um time,
tinha que ter uma postura diferente, porque o Barcelona “é mais que um clube”.
No PSG, Neymar é o dono da bola, o camisa 10, o chefe do técnico. É o fantástico
mundo de bob.
A seleção brasileira não tem comando, não tem projeto
e nem identidade com o país. É uma empresa privada que não prioriza os
campeonatos que ela mesmo organiza. Foi-se a Copa mais fácil dos últimos 16
anos...
O Adenor/Tite é bom. Talvez o melhor técnico
brasileiro na atualidade. Porém quis ter a família Scolari, a retranca de Parreira
e o personagem de Zagalo. Convocou Taison, Renato Augusto, Fred por causa dos
serviços prestados ao longo de sua carreira e não pelo momento. Queimou a
largada e colocou a gratidão na frente da meritocracia. Se viu impotente quando
precisou usar o banco na hora do aperto.
Nessa Copa, todas as seleções que foram sinônimos de bagunças,
pagaram um preço alto da vergonha. O Brasil e a Argentina pela sujeira, desorganização,
corrupção e narcisismo. Espanha pela demissão do técnico que atravessou a nota
e acertou com o Real antes da hora. O México pela festa regada a prostitutas,
que ocasionou em vários problemas particulares dos jogadores. A Itália, a Holanda
e o Chile nem viajaram. A Alemanha foi um caso à parte. Mas passou vergonha
também.
Por isso que a final entre a Croácia, país reconhecido
apenas em 1992 e ex-Iugoslávia, e a jovem França farão a final dia no dia 15.
Nos dias de hoje, não basta camisa, sobrenome ou
tradição. Basta um padrão, uma filosofia e trabalho em equipe, Os valores
pessoais devem estar sempre abaixo do coletivo.
Vamos bater palmas e esperar mais quatro anos contando
com o acaso, pois não me empolgo em uma mudança de conceito, caráter e consciência...
Estanislau Jr
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