Blog do Lau

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quarta-feira, 15 de abril de 2020

O mundo não é justo. O futebol, menos ainda...


O ano de 2019 foi quase todo do Flamengo. Campeão carioca, ainda sob o comando de Abel Braga, o clube investiu horrores para formar um verdadeiro esquadrão. Acertou na contratação de Bruno Henrique, que jogou demais e trouxe o português Jorge Jesus, que quase foi parar na cidade do galo. Com dinheiro e a maioria da mídia, o Flamengo só não ganhou a Copa do Brasil e o Mundial de Clubes.


Porém, no mesmo ano, um incêndio vitimou dez garotos do ninho do urubu. Sonhos de uma carreira internacional interrompido por chamas, queimaduras e dor. E o tratamento do clube foi abaixo das expectativas. Frieza do mundo dos negócios para uma entidade que quer pagar uma fortuna para a renovação do técnico português. A medida para reparar a perda das famílias é infinitamente menor da mão aberta do time atual.


Dentro de campo, o jogo contra o Emelec teve um pênalti claro não anotado para os equatorianos. A sorte acompanhou o time em toda a Libertadores, até mesmo na final quando foi dominado pelos argentinos do River Plate. No Brasileiro, vários jogos em campo neutro beneficiaram o Mengo.


A soberba do clube é tanta que prejudicou o ganho dos demais clubes do campeonato carioca desse ano por se sentir “galáctico demais” para ganhar como os demais grandes do Rio. A negociação só visa os interesses do Flamengo e não agrega para salvar o fraco Campeonato Carioca.


É difícil imaginar uma união dos clubes brasileiros se o clube da moda, atualmente o Flamengo mas já foi o Corinthians, São Paulo e Palmeiras, não enxergam um palmo longe do próprio nariz.
Mas uma hora a conta chega.

E que os outros clubes se aprimorem para não transformar o Flamengo, querido da mídia, o único clube de “oto patamar” e aumentar o abismo e receitas e prêmios em relação aos demais...       




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