Mais uma vez o atual campeão da Copa das
Confederações não será campeão do mundo.
Mais uma vez o planejamento venceu a soberba e o
achismo.
Mais uma vez o Brasil não vence a Copa em sua casa.
Mais uma vez o técnico da seleção brasileira e seu coordenador
técnico provaram que estão ultrapassados e que vivem do prestigio que
conquistaram há tempos.
O Brasil não tinha um plano B para jogar sem Neymar.
Convocou mal e achou que apenas o peso da camisa intimidaria os adversários.
Sucumbiu. Caiu de joelhos.
Na Copa de 50, o vilão escolhido foi o pobre goleiro
Barbosa, que morreu triste pela sentença imposta por seu país. E agora, com uma
goleada histórica ainda na semifinal?
A Alemanha vem se planejando desde 2006. Não é uma família,
que convocam os amigos (Fred e Henrique). Lá é profissionalismo. Joga quem está
melhor. Muda o time, conforme o adversário ou o baixo rendimento dos atletas.
(O quê não aconteceu com o Fred).
Agora são lamentações e justificativa.
O Brasil abriu mão de Robinho, Kaká, Ronaldinho Gaúcho,
que um dos três poderiam dividir o fardo das atenções com Neymar e assim, quem
sabe, o garoto seria menos caçado e menos cobrado.
E agora?
Para os Pachecos, uma dose de realidade.
Para os contras, uma dose de piedade.
Para os jogadores, uma dose de experiência.
E, para os dirigentes da FIFA e da CBF, várias doses
de whisky e pacotes e mais pacotes de dinheiro da Copa que mais deu lucro para
os cartolas em toda históra da humanidade...