Uma noite dos goleiros velhinhos...

Quando parar, como parar e porque parar? Essa é a pergunta que invade os pensamentos de dois goleiros campeões do mundo. Com o fino da bola, ainda não é hora sair de cena.


 Dida ficou dois anos parado. Voltou na Portuguesa, depois de marcar seu nome no Milan. Foi a aposta de Luxemburgo no Grêmio. Hoje é o herói do sul com defesas importantes.


 Rogério Ceni é o Mito no São Paulo. Sua diferença por fazer gols e jogar, como ninguém, com os pés, sofreu com as criticas justamente por não marcar gols em quatro pênaltis seguidos. Mas guardando a meta ainda é um dos melhores em sua posição.


 São Paulo e Grêmio passaram de fases na Sul Americana e Copa do Brasil, respectivamente. Ainda sonham com o titulo e uma vaga para a Libertadores 2014. Tem em seu comando, ídolos do clube, como Muricy e Renato. Tem goleiros tão grandes como sua tradição.


 No Chile, apesar dos três gols tomados, Ceni teve atuação de gala. Defendeu, orientou e agradeceu a dedicação do time.


 Já no Sul, Dida foi calmo e preciso como um cirurgião. Não é um eterno ídolo eterno como Ceni, mas hoje virou o ídolo do momento gremista.

 Se Dino Zoff foi campeão do mundo aos 40, porque não chamar um dos dois goleiros em questão para dar experiência a um grupo jovem e ao mesmo tempo agradecer pelos serviços prestados para o nosso futebol?


Como vinho, Ceni e Dida estão melhores por serem de safras antigas. Pena pouca gente sabe apreciar um bom vinho...


 Estanislau Junior


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Voluntários Telefonica Brasil 2013 (São José do Rio Preto)