Não, eu não estou louco. Também não tenho noticias
que Guardiola vai treinar uma seleção no mundial. Mas uma coisa é certa, a sua
influencia e trabalho serão destaques nas três seleções mais fortes no momento:
Espanha, Alemanha e Argentina.
Por cinco anos, Guardiola treinou e revolucionou o
futebol com o velho-novo Barcelona. Ele
melhorou o futebol da Laranja Mecânica de 1974, arrumou o sistema defensivo da
seleção Brasileira de 1982 e fez o esquadrão azul-grená que encantou mundo.
Ganhou três ligas espanholas, duas Copas do Rei, três Supercopas da Espanha,
duas Ligas dos Campeões da Europa, duas Supercopas Européias, dois Mundiais de
Clubes da FIFA, uma Copa Audi, e três Joan Gamper. Ou seja, tudo e mais um
pouco. O Barcelona ainda é o time que mais tem posse de bola no mundo.
Tudo isso será levado em conta na Copa, pois a atual
campeã do Mundo, Espanha, tem oito titulares oriundos do Barça. O entrosamento
foi trabalho de Pepe e não do senhor Leôncio, Vicente Del Bosque.
A Alemanha também terá um pouco de Guardiola. O
treinador, que fora zagueiro quando era jogador, vai treinar o poderoso Bayer
de Munique, base da excelente seleção alemã. Se a Alemanha já tem uma equipe
competitiva, com o entrosamento e disciplina tática que ganhará com o comando
de Guardiola, o tremor de jogos decisivos terá dias contados. É, na minha
opinião, a favorita a ganhar o titulo aqui no Brasil.
Já a Argentina, que tem uma boa seleção, tem ganhado
muito com o maior pupilo de Guardiola. O melhor do Mundo, Messi. O argentino
aprendeu muito como espanhol e poderá desbancar Espanha e Alemanha se ele
conseguir encaixar o futebol praticado no Barça. Messi é diferenciado e a Copa
do Mundo o transformará em semideus, para os argentinos, assim como Maradona.
Ganhar e ser melhor em uma Copa do Mundo disputada em terras do maior rival, é
um feito de gigante. E ele pode...
Enquanto essas seleções caminham a passos largos
para o sucesso, a seleção brasileira, anfitriã da Copa, vive um museu
ideológico e ultrapassado pelas mentes de Felipe Scolari, Carlos Alberto
Parreira e José Maria Marim.
E o Brasil disse não para esse cara...
Estanislau
Junior
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