O São Paulo ficou um bom tempo sem um camisa 10 legítimo. Passaram Danilo, hoje no rival, Hernanes, ídolo da Lazio e até o falastrão Souza. Mas a sombra de Raí sempre atormentava os pretendentes a camisa que já fora de Zizinho, Gerson, Pedro Rocha e Pita.
Hoje temos um camisa 10. Mas, por capricho de um sistema engessado, não o utilizamos. O nome em questão é Paulo Henrique Ganso.
Ganso é um jogador diferente. É gênio. É clássico. Poucos times do mundo tem um jogador desse quilate. Talvez só o Boca, o Fluminense, o atlético Mineiro e o Coritiba tem um jogador com esses requisitos.
Mas o competente técnico são paulino está obstinado a honrar sua afirmação e abre mão de Ganso.
O São Paulo não vem convencendo nos jogos. Desde a saída de Lucas, o time desceu uns três degraus em relação a Fluminense, Corinthians, Grêmio e Atlético Mineiro. E o Ganso no banco.
A seleção brasileira de 70, Zagallo arrumou lugar para tantos camisas 10 no time. Tostão, Jairzinho, Rivelino, Gerson e Pelé.
Será que o São Paulo tem tantos craques assim?
Para escalar o óbvio, a minha sobrinha, de quatro anos, faz isso...
Paulo Henrique Ganso é o Photoshop que pode corrigir a imagem e a história do São Paulo.
Acorda Ney Franco, antes que seja tarde...
Estanislau Junior
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