O Grande Prêmio da Europa, em Valencia, levou os espanhóis
a um mundo que nós brasileiros vivemos com intensidade nas décadas de 80 e 90, sob
a regência do maestro Airton Senna da Silva. Crise financeira, desemprego
recorde e um piloto com um carro inferior segurando no braço os favoritos em
uma corrida, fizeram uma Espanha abrasileirada nesse final de semana.
Choro, alegria e orgulho...
É uma heresia comparar qualquer piloto em qualquer
tempo com Airton, mas o feito do espanhol Alonso foi, digamos, um momento Senna.
Ao ver o ferrarista comemorar com seu publico,
segurar a bandeira de seu país, vencer e se emocionar no pódio, nos fez olhar
com mais decepção os dois representantes brasileiros na Formula 1.
Felipe Massa,
companheiro de equipe de Alonso, há tempos não empolga. Sempre culpando o carro,
a equipe, os pilotos e o acaso, Massa faz da submissão e incompetência a atual marca
dos brasileiros, herdeiros de Rubens Barrichello. Apenas funcionários do mês e
não guerreiros com sede de vitória.
Já Bruno Senna, sobrinho do ídolo, pilota o carro da
ultima equipe do tio e, para nossa decepção, não é genial, é apenas mais um
piloto comum.
Com o melhor futebol do mundo, um tenista rei do
saibro, um piloto de formula 1 diferenciado e uma grande crise financeira, a
Espanha é o Brasil de ontem, mas com uma diferença:
Eles estão na Europa...
Estanislau
Junior
São José do Rio Preto-SP
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