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quinta-feira, 12 de julho de 2012

10 motivos comemorar na era Juvenal Juvêncio...





Hoje é o pós-dia de outra torcida feliz em São Paulo. O Palmeiras, merecidamente, está de ressaca pela conquista da Copa do Brasil. Esse ano, o Santos já comemorou o título paulista e o Corinthians conquistou pela primeira vez a tão sonhada Libertadores.


 E o São Paulo?


Depois da conquista do tri-campeonato legitimo do Campeonato Brasileiro, 2006-2007 e 2008, perdemos o técnico Muricy Ramalho e ganhamos a decadência da ditadura de Juvenal Juvêncio. Hoje comemoramos outras coisas e não títulos, como:


  1. Pagaram a multa de Oscar, oba!
  2. Vai sair a cobertura do Morumbi, maravilha!
  3. Ricardo Teixeira caiu e o são paulino Marin assumiu, que beleza!
  4. Piris vai embora, ufa!
  5. Leão saiu e contratamos o Ney Franco, que bom!
  6. Teremos mais shows no Morumbi, upi!
  7. Rogério Ceni está voltando, essa é uma alegria verdadeira!
  8. Paulo Miranda pode ir para a Europa, milagre!
  9. Juvenal bebeu apenas uma garrafa de whisky hoje, inacreditável!
  10. Luis Fabiano não pegou 12 jogos, eba!



Estão vendo, não precisamos de títulos, não é mesmo Juvenal?


O São Paulo é muito grande para ficar tanto tempo sem títulos. Então, fora Juvenal Juvêncio, Adalberto e Cia.


Volta Marco Aurélio Cunha...




Estanislau Junior

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

E o destino quis assim, o Corinthians é o novo rei da América!




Apesar da corrente que se formou contra o esse título, os corintianos finalmente tiveram a sua liberdade, da Libertadores, em pleno 4 de julho.


 Hoje teremos que renovar nossas piadas, e-mails e montagens que tanto usamos contra eles. De momento, só o respeito de um título incontestável, pois ganhar esse torneio de forma invicta, eliminando o Santos de Neymar e derrotar o mega-campeão Boca Juniors na final, não é para qualquer um.


Tinha que ser assim, tinha que ser especial.


O destino montou um roteiro interessante. A derrota contra o Tolima, na pré-Libertadores do ano passado parecia uma aprovação. Nunca nenhum brasileiro fora eliminado nessa fase. Mesmo assim, a manutenção do técnico Tite no cargo foi mantida. Nascia um planejamento.


A primeira volta por cima foi o título brasileiro. O Corinthians foi líder na maioria das 38 rodadas e na ultima foi coroado com o título sobre o grande rival Palmeiras.



Nessa temporada, o campeonato paulista serviu de pré-temporada para o entrosamento do time. Terminou a primeira fase na liderança, mas foi eliminado pela Ponte Preta, aquela mesmo que perdeu o título paulista em 77, nas quartas de final. Velhos personagens de uma história centenária.


Já na Libertadores, foi o melhor time da primeira fase, regularidade mantida nos últimos campeonatos. Eliminou o Elemec, do Equador e encararia o Vasco da Gama nas quartas de final. Outro time que tem a faixa em diagonal na camisa. Outro vice histórico, pois o Mundial de 2000 fora contra o time cruzmaltino. Depois de quase ver seu sonho mais uma vez ser interrompido, o destino colocou o goleiro Cássio no protagonista do lance mais dramático dessa saga: a grande defesa do chute de Diego Souza.


O próximo desafio foi o badalado Santos. Vitória se qualquer dúvida na Vila Belmiro e um empate no Pacaembu. Outro rival histórico para enfeitar ainda mais o bolo da festa.
Na final, quando todas as outras torcidas se uniram para torcer contra o Corinthians, o destino colocou o segundo maior campeão de todos os tempos da Libertadores no caminho. Era o Boca de Riquelme.


E esse destino, heim.  Romarinho, prata do Rio Preto E.C., entrou no jogo com a mesma preocupação de Garrincha, ou seja, nenhuma. Com os Joãos argentinos, tocou pela primeira vez na bola e empatou o jogo.


No Pacaembu, no dia 4 de julho de 2012, Emerson Sheik marca duas vezes e os corintianos comemoram algo que não parecia ter outro final.
Corinthians, enfim, campeão da Libertadores.


Só gostaria de deixar uma observação: todas as vezes que apareceu a palavra destino no texto, leia-se Deus...





Estanislau Junior


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Esporte e profissionalismo: como água e óleo...








O esporte sempre foi fascinante pela superação, amor, emoção e sentimento. Hoje em dia não temos mais esportes e sim negócios.


Ver a novela que quase tirou o meia Oscar das Olimpíadas foi desgastante. Orientado por um empresário que só visa lucro e por um advogado que induziu seu cliente ao erro e mentiras, fica claro que o profissionalismo destoa do esporte. E Oscar quase pagou caro, porém o São Paulo recebeu o justo pelo investimento.


Balotelli, o menino carente da mídia mundial, não comemora seus gols e chegou a compará-los com cartas entregues por carteiros. Ele se orgulha por ser profissional, reclama de racismo enquanto desfila com sua Ferrari. 

 
Se fazer gols é sua obrigação, ele faltou na final da Euro?

 
Já a bela Jade, que na ultima Olimpíada acusou a Confederação Brasileira de Ginástica por tê-la forçado a disputar os jogos machucada, foi orientada a não assinar o contrato com os patrocinadores da CBG e não se apresentou como as outras atletas na data prevista. Depois voltou atrás, chorou e se arrependeu. Acertadamente não foi convocada. Respeitos com as demais.


Beijar distintivos, subir alambrado, bater no peito e chorar em entrevistas, sucumbe ao primeiro mês de salário atrasado. Como um corretivo, tudo é apagado e as ações trabalhistas ganham destaque.


Enquanto os torcedores economizam para serem ignorados e destratados nos estádios, os jogadores, aqueles mesmos que beijam os distintivos, desfrutam seus carrões, suas loiras e aguardam o próximo pagamento...



Estanislau Junior

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terça-feira, 3 de julho de 2012

O mundo está ao contrário e só os Maias sabiam...


Realmente alguma coisa está fora da ordem mundial. Pode ser que a profecia Maia esteja certa e o mundo acabará em dezembro desse ano. Talvez seja esse o motivo de tanta reviravolta no solitário planeta Terra. 


Antigamente a América Latina era a selva do mundo, com uma economia fraca e um futebol forte. O Brasil era o país do futebol-arte e a Europa, do futebol pragmático. Hoje a Espanha é a tradução do futebol bonito, enquanto o Mano Menezes ainda não sabe de qual caminhão de mudança ele caiu. Mas estamos bem economicamente...

Os pilotos de Formula 1 tinham como referencia os brasileiros que compensavam com o talento os carros inferiores a dos europeus. Senna derrubou grandes mitos e Piquet foi campeão com uma Babham. Hoje a Ferrari é zebra e o espanhol Fernando Alonso é o Senna do momento, guardada as devidas proporções.


A musica brasileira também era boa. Clássicos marcaram época lá fora, como “Garota de Ipanema”, pela qualidade e letra. Hoje exportamos “Ai se eu te pego”...


O São Paulo Futebol Clube era o exemplo de administração e tinha o estádio particular mais badalado do Brasil. Sua alternância do poder lhe garantia o sucesso. Hoje o Corinthians vem realizando grandes campeonatos, é o melhor em marketing e seu futuro estádio será a abertura da Copa. Já Juvenal, no tricolor, está em seu terceiro mandado e não quer largar o osso. É sério, não estou brincando.


O Botafogo ousa e contrata o craque internacional Seedorf. Já o Palmeiras, que um dia foi Academia, morre de amores por Mazinho, o Messi Black, vindo Oeste de Itápolis.
Brasileiros na NBA, corintiano na presidência, um negro no poder americano, Romário senador que menos falta, Venezuela no MERCOSUL, Faustão magro, Silvio Santos pobre...


De normal mesmo só os episódios do Chaves, no SBT, que não deixam de fazer sucesso por mais de 150 anos...




Estanislau Junior
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Libertadores 2012: Um caminho a ser escolhido em 90 minutos







O Corinthians fará o jogo da sua vida, amanhã, no Pacaembu contra o Boca Jrs, pela Libertadores da América. Dedicando exclusivamente para o torneio continental, os corintianos estarão a 90 minutos do céu e do inferno. Um lance poderá decidir se o planejamento será contra o Chelsea, pelo Mundial da FIFA, ou será pela recuperação na temporada. Não ganharam e não perderam nada, ainda...


Com um estilo de jogo seguro e defensivo, Tite espera surpreender o Boca com o improviso de seus jogadores. Foi assim contra o Vasco, Santos e na primeira partida em Buenos Aires. Sorte e disciplina tática que estão garantindo o técnico de fala mansa e marketing apurado.


Se o Boca não é mais o mesmo de antes, o Corinthians também já teve times melhores, como o esquadrão de 2000. Porém a midia, leia-se Globo, desesperada enaltece um padrão de jogo totalmente oposto a Espanha, bi-campeão nesse final de semana. Feio, mas comercial.


Resta saber se as manchetes dos jornais na quinta-feira, ganharam um tom alegre de samba ou dramático do tango...





Estanislau Junior


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Hino do Boca Jrs. (Dá-lhe Boca!)




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