Blog do Lau

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Contra a crise, São Paulo aposta no incerto e arriscado



Ele voltou...

Emerson Leão está de volta ao São Paulo, pelo menos até o final de ano. Campeão Paulista em 2005, Leão montou o time que fora campeão da América e Campeão do Mundo daquele ano. É o nome certo para o momento de crise são paulina, segundo o mandatário Juvenal Juvêncio.

Leão sempre inicia bem um trabalho. Já salvou muitos times do rebaixamento e quando precisou lançar garotos da base, quase sempre teve sucesso. Só que na contramão, Leão sempre teve dificuldades para lidar com grandes nomes. Brigou com Tevez , Mascherando e Carlos Alberto, no Corinthians. No São Paulo, barrou o craque Falcão, do futsal e em outros clubes não teve pudor nenhum de vetar nomes de jogadores experientes.

Assim é Leão, como uma quimioterapia que ataca a doença, mas cobra em efeitos colaterais em pouco tempo.

O presidente são paulino pode até reforçar o discurso de que o time precisa de um disciplinador e que Leão foi bem na primeira passagem pelo clube, mas o técnico é mais um desempregado que foi contratado por um valor bem abaixo do mercado. Seguindo essa política, o São Paulo amarga um jejum de títulos desde 2008, ainda na era Muricy.

Se o sistemático Leão agarrar a chance e não deixar a vaidade interferir no comando, quem sabe ele possa levar o São Paulo novamente a um patamar de respeito no futebol brasileiro.

Porém a chance de dar errado ainda é um maior, mais uma vez.

É pagar para ver, de novo...



Estanislau de Oliveira lima Jr


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São José do Rio Preto - SP

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O cigano Adilson Batista e os clubes brasileiros

Ele foi o capitão da conquista da Libertadores pelo Grêmio, em 1995, e marcou história no Corinthians em 2000 ganhando o primeiro Mundial de Clubes da FIFA. Como jogador era um líder nato e aliava a sua raça com um excelente posicionamento dentro de campo. Assim era o jogador Adilson.

Encerada a carreira de atleta, o então zagueiro assumia o sobrenome Batista e se aventurava como técnico de futebol. Em dez anos de carreira, acumulou três títulos estaduais com América- RN. Figueirense e Cruzeiro e muitas criticas.

No Cruzeiro foram 170 jogos. Quase conquistou a América novamente em 2009, agora como técnico, mas o Estudiantes de Verón e Cia viraram um jogo que parecia perdido para os argentinos. Talvez esse vice foi o responsável eternizar a desconfiança do trabalho de Adilson Batista.

Talvez...

Poucos treinadores tiveram a chance ele teve. Em menos de 12 meses treinou quatro grandes clubes do Brasil como Corinthians, Santos, Atlético Paranaense e São Paulo. Fracassou em todos.

No Corinthians teve que substituir Mano Menezes, que assumira a seleção brasileira. Comandou o time em apenas 17 partidas. Seu jeito disciplinador esbarrou nas regalias de Ronaldo, Roberto Carlos e Dentinho.

Já no Santos, sensação do futebol brasileiro, sua validade foi de 11 jogos. Apenas uma derrota e um gosto amargo de injustiça.

Comandando o Furacão paranaense, Adilson Batista ficou apenas em 14 rodadas do Brasileiro 2011. Seis derrotas e o risco iminente de rebaixamento pesaram contra o técnico.

Por fim no São Paulo, terceiro grande clube paulista de seu meteórico currículo, durou um pouco mais no cargo. Após 21 partidas e um sexto lugar, fora da zona de classificação para Libertadores, Adilson Batista é demitido sob a alegação de um comandar time acomodado e decadente.

Qual é o seu maior erro?

Insistir com os três volantes ou “inventar” posições e substituições pouco eficientes?

Se por um lado, Adilson Batista não se firma como um técnico de ponta, por outro lado ele é beneficiado com a falta de opção dos clubes em insistir sempre com os mesmos nomes.

Agora é tempo de repensar na carreira e comandar uma equipe fora dos grandes centros de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas e Rio de Janeiro.

Quanto aos clubes, uma lei limitando as transferências dos técnicos de uma mesma divisão, pode acabar com essas aberrações e assim, quem sabe, as categorias de base sejam cuidadas com mais profissionalismo...





Estanislau de Oliveira lima Jr

Blog http://blogdolaujr.blogspot.com/

São José do Rio Preto – SP

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os gols de Cruzeiro e São Paulo pela 28ª rodada

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A banalização do ídolo...



O que realmente significa a palavra ídolo?

 No dicionário, ídolo é:

1 Figura, estátua que representa uma divindade que se adora.

 


2 Fig. Pessoa pela qual se tributam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente.
3 Personalidade que desfruta de grande popularidade (artistas populares, esportistas e etc.).

Mas será que os nossos ídolos realmente seriam tão venerados, por exemplo, há 20 anos?

Na musica assistimos medianos travestidos em super astros. Quem é capaz de eternizar um CD do Luan Santana ou do Restart como uma joia rara desse século?

No esporte, principalmente no futebol, a manobra acontece da mesma forma. A midia está tão preocupada em formar idolos que um mundo virtual se constrói a cada dia. Empresários parasitas e uma midia vendida declaram Neymar como Pop Star e Leandro Damião como sucessor de Ronaldo e Romário. Exagero que a grande massa assimila e compra os produtos fúteis e desnecessários.

Valdívia é ídolo do Palmeiras?

Dagoberto é o símbolo da tradição são-paulina?

Chicão é maior que o Corinthians?

Hoje, no futebol, temos alguns ídolos de verdade sim. Rogério Ceni e Marcos, seguramente entre os melhores goleiros do mundo de todos os tempos, são provas dessa analise. Rivaldo, por tudo que fez e que faz, é sim um ídolo. Juninho Pernambucano é o grande nome do Vasco.

Vamos parar de tentar vender enganosamente certos produtos e jogar limpo com os consumidores brasileiros?

E, alongando um pouco essa prosa, a Copa do Mundo não está essa maravilha para o Brasil. Não tempos aeroportos dignos desse evento, nossa assistência médica não é boa e nossos estádios ainda são meras promessas de malandros e políticos. E o meu, o seu e o nosso dinheiro está financiando essa utopia.

Chato eu?

Desculpe, apenas não sou alienado a certas manobras...